Vivo cresce na fibra e no móvel, fechando o 3º tri com lucro de R$ 1,4 bilhão
A Telefônica Vivo divulgou nesta terça-feira, 31, o resultado do terceiro trimestre do ano, no qual apurou lucro líquido de R$ 1,47 bilhão derivado do bom desempenho no pós-pago e na fibra.
O resultado foi 2,2% superior ao visto um ano antes. A receita operacional líquida da companhia, por sua vez, cresceu 7,5% na comparação anual, e chegou a R$ 13,11 bilhões. O EBITDA (lucro antes de depreciações, amortizações, juros e impostos) cresceu 11,7%, para R$ 5,54 bilhões.
Telefonia móvel
A receita móvel cresceu 9,4%, atingindo R$ 9,3 bilhões. O pós-pago faturou R$ 7 bilhões, alta de 12,7%, enquanto o pré encolheu 5,8%, para R$ 1,45 bilhão. A empresa também aumentou a receita com venda de aparelhos. Esta subiu 13,5%, para R$ 814 milhões.
No trimestre, a operadora registrou 739 mil novos assinantes pós-pagos, parte vinda do pré para planos controle, e parte vinda de portabilidade numérica. Ao todo, a Vivo tinha 98 milhões de usuários móveis (60 milhões no pós) ao final de setembro.
Banda larga
A receita de banda larga fixa por fibra aumentou 10,1%, para R$ 3 bilhões. A divisão reúne FTTH, FTTC, IPTV, Dados Corporativos. O FTTH foi o serviço que mais cresceu, com alta de 15,1% na comparação anual em termos de receitas (R$1,57 bilhão). O corporativo cresceu 14,7% (para R$ 1 bilhão). O crescimento se deveu tanto ao reajuste anual de preços, quanto pela atração de novos clientes.
No trimestre, a Vivo chegou a 25,1 milhões de casas passadas (aptas a assinar banda larga por fibra), uma expansão de 13% da rede. Já o número de casas conectas com fibra, que se tornaram assinantes, cresceu em ritmo mais alto, 14%, chegando a 6 milhões.
Investimentos
A companhia investiu R$ 2,6 bilhões no trimestre, alta de 1,5% na comparação com o mesmo período de 2022 em função. O valor exclui arrendamentos. A maior parte, R$ 2,25 bilhões, se destinou a reforço da rede móvel para ativação do 5G em cidades com mais de 200 mil habitantes.