Vero registra ARPU recorde e lucro chega a R$ 31,4 milhões no 2º trimestre
A Vero registrou lucro líquido de R$ 31,4 milhões no segundo trimestre deste ano, alta de 69,7% na comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com balanço financeiro divulgado na manhã desta quarta-feira, 14. O resultado leva em conta números combinados da Vero e da Americanet, cuja fusão foi concluída em dezembro de 2023.
“Esse resultado é fruto dos nossos esforços operacionais do trimestre, uma iniciativa específica de amortização de dívidas e redução de alavancagem, assim como de uma gestão operacional e financeira eficiente”, diz o CEO, Fabiano Ferreira, em trecho do informe financeiro.
No período de abril a junho, a receita líquida avançou 93,6% na comparação anual, alcançando R$ 412 milhões. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) totalizou R$ 194,7 milhões, alta de 70%. A margem ficou em 47,2%, baixa de 6,6 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano passado (53,8%).
A Vero atribui os resultados à “melhoria contínua” da receita média por usuário (ARPU), que chegou a R$ 109,35 ao fim de junho deste ano, crescendo 3,6% ante o mesmo mês de 2023. O valor é recorde para a empresa.
Segundo a empresa, o novo portfólio, lançado em abril, também tem contribuído para os resultados, com 23% dos clientes com pacotes premium. Ferreira diz que está havendo uma “migração de muitos clientes para pacotes que oferecem uma gama mais ampla de serviços e maiores velocidades, em um processo que esperamos acelerar ao longo dos próximos meses”.
O provedor afirma que, no segundo trimestre, superou em mais de 180% as metas de sinergia da fusão com a Americanet, sobretudo nas áreas de receita, custos, despesas e investimentos. O serviço móvel, herdado da Americanet, foi expandido para a base da Vero em Minas Gerais e nos estados da região Sul. O processo vai ser escalado na segunda metade do ano, indicou a empresa.
1º semestre
O balanço da Vero também traz dados sobre o primeiro semestre. A receita praticamente dobrou (alta de 99,3%), chegando a R$ 816,5 milhões.
O EBITDA alcançou R$ 408,6 milhões, também registrando forte expansão de 89%. A margem do primeiro semestre, por sua vez, foi de 50%, índice 2,8 pontos percentuais inferior ao apurado na primeira metade de 2023 (52,8%).
No intervalo de janeiro a junho deste ano, o provedor registrou lucro líquido de R$ 30,1 milhões – o resultado foi alcançado com os ganhos do segundo trimestre revertendo as perdas do primeiro. De todo modo, na comparação com o primeiro semestre do ano passado, o lucro teve queda de 12%.