Vendas de tablets caem 3,4% no segundo trimestre do ano

O mercado corporativo registrou forte aumento nas compras, mas não foi suficiente para compensar a queda no segmento residencial, informa o IDC

O mercado brasileiro de tablets teve uma pequena reação no primeiro trimestre de 2018, quando registrou um aumento de 0,1% nas vendas, mas não manteve esse movimento nos três meses seguintes, e mesmo com o setor corporativo indo às compras apresentou queda de 3,4% em relação ao mesmo período de 2017. A conclusão faz parte do IDC Brazil Tablets Tracker Q2,estudo realizado pela IDC Brasil.

Em unidades, nos meses de abril, maio e junho deste ano foram vendidos 763 mil produtos, 27 mil a menos que no mesmo período de 2017, quando foram vendidos 790 mil tablets. Em receita, foram R$ 433 milhões, um aumento de 8,6% em comparação com o segundo trimestre de 2017, quando o mercado faturou R$ 400 milhões. Já em relação ao primeiro trimestre deste ano, houve queda de 0,6% em unidades e aumento de 7,5% em receita.

Dos 763 mil dispositivos vendidos, 35 mil foram destinados ao mercado corporativo, que significa um aumento de 148% em relação a abril, maio e junho do ano passado, quando as empresas compraram 15 mil unidades. No primeiro trimestre deste ano, esse crescimento já estava acontecendo: o setor foi responsável pela compra de 20 mil unidades do total de 768 mil.

“As vendas de tablets para o corporativo ainda são incipientes, mas as fabricantes têm enxergado novas possibilidades para esse dispositivo, que está entre o notebook e o smartphone e pode ser mais uma ferramenta de suporte dentro das empresas”, diz Wellington La Falce, analista de pesquisa da IDC Brasil.

O ticket médio aumentou 12,5% e os tablets passaram a custar cerca de R$ 570 ante R$ 505 no segundo trimestre de 2017. No primeiro trimestre deste ano o preço médio estava em R$ 525. “O dólar foi determinante para o aumento do preço e queda nas vendas, e o faturamento só não sofreu retração porque as vendas não se concentraram nos modelos de entrada, mais baratos”, conclui La Falce.

Do total da receita do setor, o mercado corporativo ficou com R$ 40 milhões, 155% a mais que os mesmos meses do ano passado, quando o mesmo segmento faturou R$ 15 milhões. No primeiro trimestre de 2018, foi responsável por R$ 24 milhões do total de R$ 403 milhões. As vendas para o varejo movimentaram R$ 380 milhões no primeiro trimestre de 2018 e R$ 393 milhões no segundo trimestre, respectivamente 10% e 3% a mais do que nos mesmos períodos de 2017. (assessoria de imprensa).

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Da Redação

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