MCom inaugura nova sede do UniCorreios como “pilar estratégico”
O Ministério das Comunicações e os Correios inauguraram nesta terça-feira, 17, a nova sede da Universidade Corporativa dos Correios, em Brasília, unidade credenciada como Escola de Governo pelo Ministério da Educação. De acordo com os dirigentes, a entrega faz parte dos investimentos em inovação.
O prédio, localizado na Asa Norte, tem área construída de mais de 3,7 mil m², distribuídos em cinco pavimentos e passou por reformas, incluindo a estrutura para rede de dados, laboratórios de informática e salas para videoconferência e ambiente administrativo. Além da universidade, o empreendimento abriga uma agência dos Correios e um centro de distribuição domiciliária (CDD). O investimento total foi de R$ 10 milhões, segundo a estatal.
A solenidade de inauguração contou com a presença da secretária-executiva do MCom, Sônia Faustino, que destacou a expectativa de “fomento à inovação”. “A universidade corporativa é um pilar estratégico para fortalecer a empresa e executar sua missão com eficiência, pois capacita e valoriza nossos profissionais ao reconhecer e investir no potencial de cada um”, afirmou.
O presidente dos Correios, Fabiano Silva, acrescentou que a estatal está investindo em modernização, mas ainda se recupera de baixas. “Quando uma empresa como os Correios é preparada para ser privatizada, tem efeitos danosos para a empresa, e esses efeitos às vezes perduram por muito tempo. Mas, nós aqui na diretoria e com o nosso Conselho de Administração, estamos trabalhando duramente para trazer muitas notícias boas para a empresa”, afirmou.
A universidade alcançou mais de 805 mil participações em atividades de educação no primeiro semestre deste ano. As atividades também ocorrem remotamente, com a formação em áreas relacionadas à atividades dos Correios, como planejamento estratégico, cibersegurança e agenda ambiental na administração pública.
O público-alvo são os 85 mil empregados. Segundo a diretora de Governança e Estratégia dos Correios, Juliana Agatte, a implementação da unidade leva em conta uma demanda reprimida por formação, que ficou mais expressa após o lançamento de uma bolsa social, lançada no ano passado, que obteve mais de 4 mil inscrições de colaboradores que só tinham o ensino médio. A seleção observou a paridade de gênero e a reserva de vagas em 10% para pessoas com deficiência, e 40% para negros, quilombolas e indígenas, priorizando aqueles com menor salário.
Para o futuro, não está descartada a abertura para a comunidade. “Podemos ter um olhar para a extensão, e essa abertura para valorizar como um espaço democrático de aprendizagem e de educação”, afirmou Agatte.