Unidos, dezenas de ISPs lançam a tá telecom, MVNO com presença em todo o país
Mais de 70 ISPs, oficializaram hoje, 2, o lançamento da tá telecom, operadora de celular que funcionará como MVNO (Mobile Virtual Network Operator) na rede da TIM. Esse grupo se originou na “Iniciativa 5G Brasil”, que se organizou para adquirir frequências no leilão do 5G da Anatel, mas acabou não conseguindo comprar qualquer lote. Os provedores regionais de internet partiram, então, para lançar sua própria operação de telefonia celular.
Conforme o comunicado, e empresa nasce com presença nacional, irá operar nos 67 “DDDs” (Códigos Nacionais), com cobertura em todos os municípios do Brasil, lojas físicas em mais de 1600 cidades, e com clientes potenciais de mais de 10 milhões de brasileiros, que são atendidos pelas empresas com banda larga fixa.
“Os planos foram criados para atender todos os públicos, desde o usuário menos frequente até o usuário mais exigente” afirma o CEO da tá telecom, Rudinei Carlos Gerhart. A empresa atende todos os segmentos do mercado e regiões, mas em especial o interior do país, onde está concentrada a força dos provedores regionais.
A governança do projeto é regida por um conselho de gestão composto por proprietários de operadoras regionais de banda larga. “É a grandeza da união dos provedores de internet que fará o projeto ser uma grande operação de telecomunicações móvel no Brasil”, afirma Cristiano Santana presidente da Zaaz (provedor com mais de 150 mil assinantes sediado em Osasco SP) e presidente do conselho da tá telecom.
Composição
Integram também a diretoria e o conselho de gestão da nova operadora:
Alexandre Braga – Diretor Financeiro. Tem empresa de software e operações de banda larga fixa nos estados de Rondônia e Roraima.
Cristiano Santana – Presidente do Conselho. CEO da Zaaz, de Osasco (SP)
Suelismar Caetano – dono de ISP em Palmas (TO)
Raimundo Evangelista – dono de ISP em Teresina (PI)
Osmir Petrini – dono de ISP em Passos (MG)
Luciano Lima – dono de ISP em Imperatriz (MA).
A tá telecom já nasce como Sociedade Anônima (S.A.). O projeto piloto, que foi iniciado há 15 dias, colocou no mercado mais de mil chips em serviço. Conforme explicou Gerhart, a operação foi construída para incluir todos os provedores regionais interessados, e já formalizaram contrato pelo menos 73 empresas.