TrateMalaria, app do AM para celular, será exportado

A inteligência na oferta de serviços públicos em debate no Wireless Mundi 2016.

aplicativo-app-celular-936x600O aplicativo para celular desenvolvido pela Prodam do Amazonas, para os profissionais de saúde do estado saberem aplicar corretamente o remédio de tratamento da malária, será levado pela Unicef para os demais países onde a incidência da doença é muito grande. O “TrateMalária”, 100% desenvolvido pelos técnicos da empresa, foi escolhido como referência pela entidade para auxiliar os agentes de saúde de outros países, informou hoje, 2, o presidente da empresa, Marcio de Lira, durante o 18o Wireless Mundi.

Já a Prodest, explicou seu presidente, Renzo Colnago, está prestes a lançar, no início de setembro, o “ES na palma da mão”, um app único que irá entregar mais de 80 aplicações de governo até 2018. Começa com serviços básicos, como acompanhamento de agendas de governo, horário de ônibus, roteiro de transportes, para entregar em breve todos os serviços do Detran. “O mais importante é a filosofia de dados abertos, criação coletiva dos desenvolvedores e entrega na multiplataforma”, afirmou.

Já para o gerente executivo da Prodesp, João Gilberto Pinheiro, o objetivo final da empresa, ao desenvolver o sistema integrado de saúde  é fazer com que cada paulista tenha acesso ao seu próprio prontuário clínico. “Compartilhar o dado clínico é fundamental à assistência à saúde ao cidadão. Mas o real benefício será quando ele puder acessar seu próprio prontuário”, ressaltou.

Os sistemas da Prodesp contabilizam  5,9 milhões de pacientes cadastrados, 204 mil altas hospitalares, 3,9 milhões de atendimentos ambulatoriais e 2,7 milhões de prontos atendimentos.

Soluções privadas

A Qualcomm apresentou no evento a solução para a cidade de Nova Iorque, onde a prefeitura substituiu os orelhões por ” devices multiusos”. Com esses dispositivos, explicou Oren Pinsky, diretor de novos negócios, a prefeitura oferece WiFi gratuito, serviço de emergência, mapa da cidade, além de permitir o pagamento de impostos. E a publicidade é a forma de remuneração da prefeitura.

Já a Oi, acrescentou Carlos Freitas, gerente de mercado de TI B2B, tem diferentes soluções para verticais de e-gov. Entre elas, laudos na nuvem; vídeo monitoramento para a segurança; gestão de ocorrência.

“Por que a Oi é uma concessionária e precisa ter uma correta informação de seus ativos, temos também uma base de mapas digitalizados do Brasil que nenhuma outra empresa tem”, afirmou.

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Miriam Aquino

Jornalista há mais de 30 anos, é diretora da Momento Editorial e responsável pela sucursal de Brasília. Especializou-se nas áreas de telecomunicações e de Tecnologia da Informação, e tem ampla experiência no acompanhamento de políticas públicas e dos assuntos regulatórios.
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