Transações com Pix crescem 61% no primeiro semestre do ano
As transações com Pix realizadas no primeiro semestre deste ano totalizaram 29 bilhões. O número reflete um aumento de 61% em relação ao mesmo período do ano passado. A informação é de um levantamento realizado pela Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) sobre meios de pagamento, com base em dados divulgados pelo Banco Central (BC) e a Associação Brasileira das Empresas de Cartão de Crédito e Serviços (Abecs).
De acordo com o levantamento, as transações com Pix superaram todas as operações com os demais meios de pagamento somadas entre janeiro e junho deste ano. Operações com cartões de crédito, de débito, pré-pago, boleto, TED e cheque totalizaram 24,2 bilhões.
Na comparação entre o mesmo período de 2023, houve crescimento das transações com cartão pré-pago (alta de 22%), cartão de crédito (+13,1%) e de débito (+1,2%). Já as operações com boletos não registraram variação, enquanto caíram as transações com TED (-9,1%) e cheques (-35,6%).
Valores transacionados
Em termos de valores transacionados, o pagamento instantâneo só perde para as operações realizadas via TED. Estas somaram R$ 20 trilhões no primeiro semestre do ano, enquanto o Pix registrou R$ 12 trilhões. Na terceira colocação, aparecem os boletos com R$ 3 trilhões, seguidos de cartão de crédito (R$ 1,3 trilhão), de débito (R$ 486 bilhões) e cheques (R$ 235 bilhões).
Na comparação com o primeiro semestre de 2023, os valores transacionados com a ferramenta de pagamento instantâneo cresceram 71,4%, enquanto as com cartão pré-pago, 24,8%, seguidos de cartão de crédito, que avançaram 18,1%. Os valores transacionados com boletos não tiveram variação, enquanto houve queda de 4,7% no TED em relação ao primeiro semestre do ano passado, 0,2% no cartão de débito e 26,5% em cheques.
“Os números mostram mais uma vez a importância do Pix na inclusão financeira do brasileiro. É um sucesso nacional e um exemplo internacional. Não é à toa que o DOC, com 37 anos de uso, foi descontinuado pelo mercado financeiro no último mês de fevereiro, principalmente pelo fato do uso maciço do Pix”, afirma Walter Faria, diretor-adjunto de Serviços da Febraban.
De acordo com o executivo, o levantamento mostra também que a população está usando o Pix como meio de pagamento de menor valor, como foi previsto à época do lançamento da ferramenta. Isso tem feito com que o número de transações aumente em um ritmo acelerado. O levantamento aponta que o tíquete médio do Pix no primeiro semestre deste ano ficou em R$ 410.
“O e-commerce também está oferecendo a opção de pagamento em Pix, muitas vezes com desconto, e há boletos com opção para pagamento na função de QRCode, o que ajudam a impulsionar as transações”, acrescenta Faria. (Com assessoria de imprensa)