TIM quer voltar a ter 24% da receita móvel em 2018

A empresa projeta que o mercado nacional apresente receita líquida de serviço móvel de R$ 64,2 bilhões em 2018.
Presidente da TIM Brasil (foto: divulgação)
Presidente da TIM Brasil (foto: divulgação)

As iniciativas tomadas pela TIM, anunciadas hoje, 26, de redução de investimentos e ampliação dos cortes no custeio para os próximos três anos, têm como objetivos finais o crescimento da participação das receitas da operadora frente às receitas gerais do mercado móvel brasileiro.

Conforme as projeções da empresa, este ano as receitas líquidas de serviços  móveis deverão somar R$ 61,3 bilhões, queda de 3,25 frente a 2015. E a participação da TIM deverá ser de 23%, a menor de todos os tempos. Em 2017, a empresa já espera um crescimento de mercado global, para R$ 62,3 bilhões com serviços móveis, e em 2017, receitas de R$ 64,2 bilhões, crescimento de 3%. E é desse montante que a empresa pretende estar com a fatia de 24% do market share.

A comunicação de dados continua a ser o principal fator de crescimento da operadora, que neste semestre, ressaltou o CEO Stefano De Angelis, continuou a crescer em dois dígitos. E a 4G já representa 90% do mix de vendas da companhia.

A empresa anunciou hoje, 26, seus resultados operacionais do segundo trimestre de 2016, com quedas nos lucros e nas receitas. 

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Miriam Aquino

Jornalista há mais de 30 anos, é diretora da Momento Editorial e responsável pela sucursal de Brasília. Especializou-se nas áreas de telecomunicações e de Tecnologia da Informação, e tem ampla experiência no acompanhamento de políticas públicas e dos assuntos regulatórios.
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