TIM e Qualcomm fecham parceria para 5G Open RAN

As companhias irão avaliar soluções Open RAN de fornecedores emergentes e estabelecidos, com o objetivo de tornar a infraestrutura 5G móvel interoperável
TIM e Qualcomm. Crédito: Freepik
Crédito: Freepik

 

A TIM Brasil e a Qualcomm fecharam acordo de colaboração para desenvolver um plano técnico que atraia mais fornecedores de equipamentos. O objetivo é colaborar na construção das redes 5G, usando soluções Open RAN, baseadas em plataformas 5G da Qualcomm.
Pelo acordo, TIM Brasil e Qualcomm trabalharão juntas para avaliar soluções Open RAN de fornecedores de infraestrutura de rede emergentes e estabelecidos. A ideia é tornar a infraestrutura celular 5G mais inovadora e competitiva. A colaboração é uma das etapas essenciais para desenvolvimento do plano técnico e a diversificação de fornecedores de Open RAN.
Em nota, a operadora afirmou que os clientes se irão se beneficiar à medida que empresas de telecomunicações misturarem e combinarem hardware e software de fornecedores para estender mais facilmente as redes 5G em áreas geográficas específicas. Hoje, onde dois ou mais fornecedores são usados em uma rede, os pontos em que se encontram costumam ser os mais desafiadores em termos de desempenho.
A Qualcomm Technologies oferece portfólio de plataformas de semicondutores de infraestrutura 5G projetadas para cenários de implantação ampla. Os produtos da companhia vão desde estações base macro com MIMO massivo até células pequenas.
UnB 

 A Anatel já havia contratado a  Universidade de Brasília (UnB) para realizar 10 estudos sobre os impactos da implantação de rede Open RAN no Brasil. O contrato prevê pagamento de R$ 2,97 milhões e desenvolvimento dos relatórios ao longo de 24 meses.

A contratação é resultante de proposta feita no âmbito do grupo de trabalho sobre o assunto, em funcionamento na agência desde abril e coordenado por Vinícius Caram, superintendente de Outorga e Recursos à Prestação. O GT fez seu próprio relatório, divulgado recentemente, o qual concluiu que o padrão aberto ainda demora cinco anos para ganhar maturidade.

O material será usado pela Anatel para propor regulamentos ou maneiras de fomentar o avanço da tecnologia no país. Os estudos se dividem em três eixos: regulatório, econômico e tecnológico. A lista do que deverá ser feito segue abaixo

(Com assessoria de imprensa)
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Da Redação

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