TikTok deletou 22 milhões de contas de crianças só no 4º trimestre de 2022
O TikTok deletou mais de 22 milhões de contas de usuários menores de 13 anos que descumpriam regras da plataforma e corriam risco de segurança digital no último trimestre, informou hoje, 7, a empresa.
Priscilla Silva Laterça, Gerente de Políticas de Segurança do TikTok, comentou porquê a rede deletou contas durante evento organizado pelo NIC.br e que marcou o Dia da Internet Segura no Brasil.
“O Tik Tok ainda é uma empresa muito nova e hoje nosso maior público é a população mais nova. Com isso, a empresa vem desenvolvendo medidas protetivas para que usuários menores de idade não possuam acesso a conteúdos voltados a um público adulto”, comentou ela.
Assim, a rede social com foco em vídeos curtos pretende ativar este ano ferramentas para que pais e responsáveis tenham controle sobre o conteúdo que menores de idade estejam vendo. Para garantir a suspensão de contas por usuários menores de 13 anos, analistas humanos são acionados em caso de contestação, e a detecção proativa de outros usuários é incentivada.
A Vivo também tem iniciativas voltadas à segurança. Mas além das práticas internas, trabalha em iniciativas de conscientização para que os usuários se protejam e avaliem seus hábitos.
“Com a pandemia, o processo de digitalização se acelerou. Contudo, o cuidado para uma segurança digital muitas vezes foi deixado de lado. Para 2023 espera-se que, devido a falhas de segurança, mais de US$ 8 trilhões sejam perdidos, problemas como esse é que a Vivo busca solucionar”, disse Bruno Ferreira Aguieira, Business Information Security Officer da operadora.
O 5G e internet das coisas, disse o executivo, vão tornar as áreas de contato para ataques ainda mais amplas em função do aumento de dispositivos conectados. O que exigirá ainda mais o uso adequado da tecnologia.
“Com esses avanços, novas tentativas de ataques à segurança digital ocorrerão, sendo cada dia mais importante a divulgação e educação sobre segurança digital para o público”, finalizou o executivo.
O Google também defende mais participação ativa do usuário, inclusive na gestão dos próprios dados pessoais. “Quando não fornecemos transparência e protagonismo ao usuário este se sente lesado pela empresa. Com isso, o Google busca fornecer protagonismo total sobre segurança digital e de dados para usuários de nossas ferramentas e uma vez que estes, porventura, decidam não mais utilizar as ferramentas da empresa, seus dados podem ser baixados ou excluídos da base da central do Google”, disse a advogada da big tech, Giovanna Ventre.
*Ettory Jacob é estagiário de jornalismo do Tele.Síntese