Teles alegam altos custos para medir em campo a radiação das antenas de celular

A Oi estima que os testes em campo, ao invés de simulações por softwares ou testes teóricos vão custar R4 165 milhões a cada cinco anos

frequencia 03Terminou hoje, 15, a consulta pública lançada pela Anatel que faz algumas alterações no  “Regulamento sobre a Avaliação da Exposição Humana a Campos Elétricos, Magnéticos e Eletromagnéticos Associados à Operação de Estações Transmissoras de Radiocomunicação”.

Entre as mudanças, a agência está tornando obrigatório, a cada cinco anos, a medição em campo da radiação das antenas de telecomunicações, conforme determinou a lei da Lei 11.934 / 2009. Mas as operadoras de telecom argumentam que o custo será alto para promover esses testes de campo, quando há atualmente softwares poderosos capazes de fazer a mesma medição e cálculos teóricos para comprovar se aquela antena está ou não dentro dos padrões determinados.

Para a Telefônica/Vivo, uma alternativa para o cumprimento da lei seria a agência mandar a empresa realizar o teste em campo das antenas que, após os testes teóricos, não se enquadrassem dentro dos limites permitidos. “Em um país de dimensões continentais como o nosso, a quantidade de estações potencialmente impactadas é proporcionalmente grande, sendo também necessário considerar as eventuais dificuldades de acesso a muitas delas, tais como estações localizadas em regiões rurais, longe dos principais centros urbanos e / ou em locais de difícil acesso, ou ainda estações que, mesmo dentro das grandes cidades, estão em locais cujo acesso oferece riscos à segurança e integridade física dos profissionais envolvidos”, ressaltou a operadora.

Para a Oi, também, a obrigatoriedade de medição direta ou presencial como regra,  é até mesmo contrária “à evolução tecnológica de facilitação do cotidiano das empresas, por meio de modelos confiáveis de medições teóricas ou remotas”. A empresa estima que os custos envolvidos com a medição direta dessas antenas serão da ordem de R$ 165 milhões a cada cinco anos.

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Da Redação

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