Telefónica terá 33% dos cargos de direção ocupados por mulheres até 2024

Multinacional de telecomunicações também se compromete a eliminar a disparidade salarial entre homens, mas em prazo muito maior: até 2050
Telefónica mulheres gerência
Mulheres devem ocupar 33% dos cargos de direção da Telefónica (crédito: Divulgação)

O Grupo Telefónica informou, nesta quinta-feira, 6, que planeja ter 33% dos cargos de direção ocupados por mulheres até 2024. A decisão, aprovada pelo conselho de administração da multinacional espanhola, dona da Vivo no Brasil, vale para todos os países nos quais a companhia está presente e empresas que compõem o grupo.

A gigante do setor de telecomunicações também ressaltou que pretende acabar com a disparidade salarial entre homens e mulheres até o ano de 2050.

Em comunicado, o grupo destaca que “a igualdade efetiva de oportunidades é uma prioridade dentro de sua estratégia geral” e “a incorporação e a retenção do talento feminino é um valor fundamental na realidade da companhia”.

As diretrizes fazem parte da Política de Igualdade do Grupo Telefónica. O documento, em resumo, compila uma série de compromissos que buscam garantir que todos os trabalhadores e trabalhadoras da multinacional sejam tratados de forma igualitária dentro dos negócios que integram o grupo.

Dessa forma, a expectativa é de que as operações no Brasil, como as realizadas pela marca Vivo, busquem cumprir os mesmos objetivos – em maio deste ano, a operadora informou que 33% dos membros da atual composição do conselho de administração são mulheres.

“Na Telefónica, a diversidade e a inclusão são elementos transversais da gestão de talentos em todos os mercados nos quais a companhia está presente”, afirma Marta Machicot, diretora Global de Pessoas do grupo, em nota. “Queremos garantir que o crescimento profissional seja valorizado por competências, habilidades e conhecimentos, sem importar o gênero”, acrescenta.

Segundo o documento, a empresa também se comprometeu com as seguintes diretrizes:

• garantir igualdade de tratamento e de oportunidades por todo o ciclo de vida do funcionário, independentemente do gênero;
• assegurar que as remunerações atendam a critérios de mérito e capacidade;
• equilibrar a representação de homens e mulheres em todos os níveis hierárquicos;
• combater qualquer caso de assédio;
• certificar que não haja desigualdade nas condições de trabalho e nos direitos trabalhistas;
• e impulsionar a utilização de uma linguagem inclusiva.

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Da Redação

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