Lucro da Telefônica Brasil cresce 9,6% no 3º tri
A Telefônica Brasil divulgou na noite de hoje, 25, após o fechamento do mercado os resultados financeiros para o terceiro trimestre do ano. No período, registrou aumento de receitas de 2,2% em relação a um ano antes, somando R$ 10,38 bilhões. Se destacou o serviço de telefonia móvel, cujas receitas cresceram 4,9%, atingindo R$ 6,13 bilhões.
Os lucros antes de impostos e amortização (EBITDA) recorrente aumentaram 8,1%, para R$ 3,4 bilhões, enquanto os custos operacionais caíram 1,9%, a R$ 7,2 bilhões. Os investimentos (Capex) ficaram estáveis, em R$ 2,12 bilhões, focado em expansão do 4G e do FTTx. O lucro líquido cresceu 9,6%, para R$ 952,7 milhões — 36% maior que o registrado no segundo trimestre, período ainda impactado por custos da aquisição da GVT.
No relatório a empresa chama atenção para o avanço das adesões de usuários pós-pagos. Essa base cresceu 6,8%, enquanto o total de acessos da empresa (entre fixo, móvel, banda larga e TV) caiu 6,2% em relação ao terceiro trimestre de 2015, para 97,2 milhões de clientes.
Com mais pós-pago, aumentou também a receita média por usuário (ARPU). Esta cresceu 14,9%. A ARPU de dados cresceu 35%, e já equivale a 58,9% do ARPU total. Na banda larga fixa, a empresa diz que já tem 56,3% da base com acessos por fibra, após crescimento de 8,6% em um ano. Atrelada à chegada da fibra, a TV paga por IP cresceu 38,5%, resultando em aumento da ARPU de 12,4%, embora tenha havido queda de 3,7% na quantidade de assinantes em um ano.
Mas se a empresa conseguiu avançar em faturamento na telefonia móvel, na TV paga e na banda larga fixa, o mesmo não pode dizer da telefonia fixa. Neste caso, registrou retração de 3,9% na quantidade de acessos em um ano, somando 14,6 milhões de clientes. O ARPU do STFC caiu 4,3%, para R$ 42,2. A receita com a divisão caiu 1,4%, para R$ 4,25 bilhões.
Janeiro a setembro
Nos primeiros nove meses do ano, a Telefônica Brasil apurou R$ 31,6 bilhões de receita operacional líquida (+8% sobre 2015). O EBITDA avançou para R$ 10,39 bilhões (+12%), e o lucro líquido, para R$ 2,87 bilhões (+29,5%), enquanto os custos caíram 1,9% e o Capex encolheu para R$ 5,38 bilhões (-9,4%). O endividamento bruto caiu 17,7%, para R$ 8,84 bilhões, e o líquido 18,1%, para R$ 2,99 bilhões (equivalente a 0,22x do EBITDA).