Telebrasil e GSMA firmam parceria

Acordo entre Telebrasil e GSMA vai resultar na troca de informações sobre o setor de telecomunicações brasileiro e na divulgação internacional de casos de sucesso locais em telefonia móvel

Crédito: Freepick
A Telebrasil (Associação Brasileira de Telecomunicações) e a GSMA, a associação global da indústria móvel, assinaram nesta quarta-feira, 28, memorando de entendimento. Pelos termos, as duas entidades se tornam parceiras para “promover e disseminar os benefícios da tecnologia móvel no Brasil”. O acordo de cooperação foi assinado durante o MWC Barcelona 2024.

Segundo o acordo, as entidades vão realizar atividades em conjunto e compartilhar informações e experiências entre si a respeito do setor de telecomunicações e tecnologia do Brasil. Além disso, o acordo poderá fazer com que os casos de sucesso brasileiros sejam referência para o mercado internacional.

“O ano de 2024 será mais um ciclo com oportunidades e desafios, com o 5G chegando a cada vez mais cidades e a mais brasileiros. A expansão da nova tecnologia é uma grande chance para alavancar a economia digital, e, também, para reduzir o abismo digital que ainda temos no país. O desenvolvimento do setor de telecom e a inclusão digital é antes de tudo uma política de inclusão social. Essa parceria será muito importante para que a gente avance nessas políticas com trocas e benchmarks internacionais”, afirmou o presidente executivo da Telebrasil, Marcos Ferrari.

“Através desta parceria estamos aproveitando a experiência global da GSMA, juntamente com a compreensão abrangente e diferenciada da Conexis sobre o Brasil, para criar um ambiente favorável aos investimentos, promover a inovação digital e reduzir as lacunas de conectividade no país. Além disso, considerando a posição de liderança do Brasil na América Latina, estamos confiantes de que os resultados desta colaboração podem influenciar significativamente a conectividade digital em toda a região”, afirma Lucas Gallitto, Head da GSMA para América Latina.

O memorando, afirmou Ferrari, será importante para o Brasil avançar em temas estratégicos, como o Fair Share. Essa discussão está prestes a se tornar o debate da década. A próxima onda de serviços digitais exigirá investimentos maciços em infraestrutura digital. Contudo, as operadoras defendem que não podem ser as únicas responsáveis por estes aportes. “A criação de um ambiente onde as Big Techs, beneficiárias da infraestrutura de telecomunicações, possam contribuir equitativamente para a sua implantação são fundamentais para garantir o futuro digital”, diz o Telebrasil, no comunicado sobre a parceria com a GSMA.

Outro tema que terá grandes avanços entre a Telebrasil e a GSMA é a Reforma Tributária, com troca de experiências sobre os impactos das mudanças tributárias de consumo e, principalmente, na tributação da renda.

A avaliação do setor é que mudanças nas regras atuais que avancem no sentido da majoração de tributos e obrigações impactarão negativamente a capacidade de desenvolvimento do setor privado e, consequentemente, da capacidade de crescimento econômico do Brasil. (Com assessoria de imprensa)

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Da Redação

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