Telebras deverá ser presidida pelo coronel Ortunho

O ministro Marcos Pontes anunciou hoje, 2, o seu novo secretariado. Fontes do governo dão como certo o nome do coronel reformado, Waldemar Gonçalves Ortunho, para presidir a Telebras.

A Telebras fica mantida sob o guarda-chuva do Ministério da Ciência Tecnologia Inovações e Comunicações, sob a batuta do astronauta Marcos Pontes.  Conforme o decreto  9.660 de 1/1/19,  a estrutura do MCTIC fica praticamente intacta e deixa de ganhar o Inmetro e o INPI, como tinha sido anunciado anteriormente.

Fontes do governo informam que o novo presidente da Telebras será o coronel reformado Waldemar Gonçalves Ortunho, homem forte do grupo de transição que integrava a pasta de C&T e elo entre os militares durante a campanha de Jair Bolsonaro.

O ministro Marcos Pontes  anunciou hoje, 02, em sua posse, os nomes que irão compor as vagas das secretarias do Ministério. Mas ainda ainda não foram formalizados os nomes das estatais e demais entidades vinculadas à sua pasta.

Pontes disse, em conversa com os jornalistas, que já tem uma equipe estudando a parte jurídica do contrato entre a estatal e a norte-americana Viasat. O Tribunal de Contas da União (TCU) determinou que fossem refeitas várias cláusulas do contrato entre as duas empresas, que têm reapresentar as novas condições ao tribunal. 

“Estamos estudando como destravar esse nó, para que consigamos dar sequência a esse trabalho”, afirmou o ministro.

Ele disse ainda que irá buscar ganhos de eficiência nas duas estatais vinculadas à sua pasta – a Telebras e os Correios – e, para isso, irá, nessa quarta-feira mesmo, criar um grupo de trabalho para tratar do tema.

As entidades vinculadas ao MCTIC são:

a) Agência Espacial Brasileira – AEB;
b) Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq;
c) Financiadora de Estudos e Projetos – Finep;
d) Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada S.A. – Ceitec;
e) Agência Nacional de Telecomunicações – Anatel;
f) Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – ECT;

g) Telecomunicações Brasileiras S.A. – Telebras; e
h) Comissão Nacional de Energia Nuclear – CNEN;

 

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Miriam Aquino

Jornalista há mais de 30 anos, é diretora da Momento Editorial e responsável pela sucursal de Brasília. Especializou-se nas áreas de telecomunicações e de Tecnologia da Informação, e tem ampla experiência no acompanhamento de políticas públicas e dos assuntos regulatórios.
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