Tecnologia existente permite que IoT avance para novos modelos, defende Embratel

Para Carlos Botelho, há muitas soluções de IoT que podem suprir demandas brasileiras com as atuais tecnologias de conectividade.

A Internet das Coisas – IoT – já é uma realidade e diferentes serviços começam a ser prestados sob a forma de soluções para demandas específicas. E essas soluções  estão sendo criadas pelas operadoras de telecomunicações com  as tecnologias disponíveis,  afirmou Carlos Botelheo, gerente da Embratel, ao participar do 53 Encontro Tele.Síntese, realizado hoje, 17 de julho.

Conforme o executivo, o grupo Claro Brasil, que engloba a Embratel, está desenvolvendo soluções para as quatro áreas prioritárias apontadas pelo governo federal em seu plano de IoT – agrobusiness, saúde, indústria e cidades inteligentes – e escolheu outros dois segmentos nos quais pretende também ser um player importante, que são as áreas de logística e de transporte. “Vamos sair da conexão M2M (máquina a máquina) para o tratamento dos dados”, afirmou Botelho.

Entre as aplicações elencadas pelo  o executivo, a área de saúde recebe uma atenção especial da empresa. Botelho citou como exemplo as soluções que estão sendo criadas para permitir que os idosos  que moram sozinhos possam contar com sistemas que monitorem os remédios a ser tomados ao longo do dia e que avisam aos familiares ou aos médicos quando esses remédios não forem ingeridos.

Para o campo, já existem sensores que medem o ciclo do cio das vacas que pode  aumentar a produtividade do rebanho através da inseminação artificial no momento certo. Para as smart cities, Botelho acredita que a modernização da iluminação pública  será a porta de entrada para a implementação da IoT. “As parcerias público privadas são um bom caminho”, afirmou.

Na esfera de carros conectados, Botelho assinalou que  há mais de 500 mil deles – com as marcas BMW, GM  e Volvo – já conectados, fornecendo mais informações tanto para o motorista como para o poder público. ” É possível se avançar muito mais com a tecnologia disponível hoje”, afirmou.

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Miriam Aquino

Jornalista há mais de 30 anos, é diretora da Momento Editorial e responsável pela sucursal de Brasília. Especializou-se nas áreas de telecomunicações e de Tecnologia da Informação, e tem ampla experiência no acompanhamento de políticas públicas e dos assuntos regulatórios.
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