
Concluída a venda da Nextel para a Claro
Descontada a dívida, Claro pagou R$ 1,85 bilhão pela Nextel. Valor ainda pode sofrer ajustes a pedido da América Móvil.
Descontada a dívida, Claro pagou R$ 1,85 bilhão pela Nextel. Valor ainda pode sofrer ajustes a pedido da América Móvil.
A controladora da Nextel Brasil divulgou o balanço financeiro do 2º tri, no qual registrou novo prejuízo. E alertou: se venda dos ativos para a América Móvil não se concretizar, operação será inviável a partir do segundo trimestre do próximo ano.
Também aprovaram o plano de dissolução da NII Holdings após a venda dos ativos e a remuneração dos executivos que teceram o acordo.
NII Holdings vai vender de US$ 100 milhões a US$ 115 milhões em notas com vencimento em 2023, no mercado norte-americano.
Dona da Nextel Brasil quer angariar ao menos US$ 75 milhões. Valor e juros das notas estão sob negociação com potenciais compradores.
NII Holdings, dona da Nextel Brasil, registrou prejuízo líquido de US$ 71,13 milhões. Operadora reduziu custos, inclusive Capex, em dólares. Resultado foi impactado pelo desligamento da rede iDEN e desvalorização do Real frente o Dólar.
Nextel Brasil vai readequar rede com desligamento do rádio (iDEN), previsto para acontecer até o final deste mês. Intenção é adaptar 250 torres que ficarão vazias, instalando sistemas 3G. Prejuízo da controladora passou dos R$ 140 milhões do trimestre. Caixa é suficiente para sustentar operações até final de 2019.
Nextel teve prejuízo no 3º trimestre. Caso mudança de controlador não ocorra, terá caixa para operar por mais um ano. Balanço foi impactado por custos de revisão do acordo de RAN Sharing com a Vivo e desativação de torres.
Operadora ganha mais prazo para quitar dívidas, mas aceita elevar juros e dispor bens como garantias.
O prejuízo líquido aumentou 8,5 vezes. Empresa afirma que conseguiu postergar pagamentos de juros até o final de outubro, e que credores aprovaram proposta para adiar o pagamento das dívidas para 2021, embora os termos ainda não tenham sido finalizados.
Plano é manter investimentos nos mercados prioritários da operadora, hoje formados por Rio de Janeiro e São Paulo.
AINMT, da Noruega, compra 30% da operadora por US$ 50 milhões e condiciona aquisição de mais 30% por US$ 150 milhões à renegociação da dívida de Nextel Brasil com os credores locais. Novo investidor trará executivos para operação local, especializado em turnaround. Para o consumidor, foco será ofertas de dados.
Dona da Nextel Brasil anunciou também acordo de rescisão com Francisco Valim, seu ex-CEO, prevendo remuneração adicional ao executivo em caso de venda da operadora.
NII Holdings anuncia saída de Ricardo K. do comitê de governança corporativa do grupo, diz que cortou em 60% pagamentos ao CEO da companhia, baixou ganhos da diretoria, e admite problemas na prestação de contas por parte da subsidiária brasileira
EBITDA da operadora ficou positivo, após crescer 229%. Ainda assim, empresa fechou o trimestre com prejuízo de R$ 290,2 milhões
Controladora da tele explica que precisa alongar prazos de amortização e pagamento de juros para sustentar a operação neste ano, quando prevê retração devido à situação macroeconômica, à competição e perda dos usuários iDEN.
Operadora publicou balanço no começo da semana, no qual registra prejuízo de R$ 8,26 bilhões em 2015 e descreve "dúvida quanto à capacidade de continuidade operacional da empresa".
No ano que passou, a Nextel Brasil perdeu US$ 84,2 milhões, ante prejuízo de US$ 133,7 milhões em 2014. O resultado foi fruto de corte de custos. A receita fechou o ano em US$ 1,14 bilhão, 32% a menos que um ano antes. Desempenho foi afetado pela desvalorização do real.