Startup de pesquisas Price Survey é selecionada para o Cubo Itaú
A Price Survey, especialista em pesquisa de mercado, entrou para o Cubo Itaú, hub de fomento ao empreendedorismo tecnológico, cujo objetivo é aproximar startups de grandes empresas e dos investidores.
Para receber o “selo Cubo”, a Price Survey passou por um processo seletivo, que conta com a curadoria das equipes do Itaú Unibanco, Cubo e a investidora Redpoint eventures.
Um dos pré-requisitos para fazer parte desse ecossistema é ter um modelo de negócio com alto potencial de escalabilidade. “Estamos muito felizes e entusiasmados pela conquista. Essa chancela é um sinal para o mercado de que a startup está no caminho certo, com um modelo de negócio consolidado e seguro”, disse Maycon Andrade, fundador e CEO da Price Survey.
Conhecimentos e novos negócios
O centro de inovação foi desenvolvido para promover conexões entre empreendedores, investidores, universidades e startups de diferentes nichos. Esses “hubs” criam um ambiente favorável para novos insights, mindsets, treinamentos, conhecimentos e cultura empreendedora para gerar novas oportunidades de negócios e levar cases de sucesso para o mercado.
“No Cubo é possível se conectar de forma simples com grandes empresas e se expor de forma natural para o mercado. Outro ponto importante são as conexões e mentorias com startups de diversos nichos, porém focadas em dialogar sobre tecnologia, empreendedorismo, inovação e novos negócios”, reforça o CEO.
Modelo Price Survey
Criada com foco no varejo, em 2016, a mineira Price Survey conecta negócios a pessoas dispostas a realizar pesquisas, oferecendo noções de preço, localização estratégica nas prateleiras do comércio e planejamento de promoções.
Para o interessado em se tornar pesquisar e ser um “pricer” basta ter um celular com Android (a previsão é de que a nova versão para iOS esteja disponível na Apple Store até dezembro), baixar o app da empresa e ficar aptos para começar o trabalho.
O processo de realização de uma pesquisa funciona da seguinte maneira: as empresas parceiras da Price Survey chegam com o problema e relatam o que precisam. Assim, o fluxo é definido e construída o melhor tipo de pesquisa para aquele cenário. A Price, então, disponibiliza no app as oportunidades de acordo com a localização, já que o aplicativo conta com geolocalização, dando um ‘match’ entre a empresa e pesquisador.
A partir daí, ficam disponíveis no aplicativo para o pesquisador a sua missão e o valor da recompensa, ou seja, quanto ele ganhará por aquela pesquisa.
Na média, um pricer costuma ganhar na semana de 100 a 200 reais, tendo alguns que, se dedicando mais, chegam a ganhar até 3000 reais no mês, de acordo com a disponibilidade e procura, segundo a empresa.
Hoje, a Price Survey atende em três países – Brasil, Chile e Estados Unidos – e está iniciando os preparativos para iniciar operação em Tel Aviv, Singapura, Berlim, Londres e Peru. A startup possui contrato com 37 corporações que atuam em diferentes nichos de mercado, e mais de 201 mil pessoas baixaram o aplicativo. O maior volume de pesquisa se concentra no interior, onde a indústria tem mais dificuldades para obter informações de qualidade.
(com assessoria)