Sistemas processuais de 9 ministérios voltam a funcionar

Sistemas eletrônicos de 9 pastas estavam há quase uma semana fora do ar em razão de "incidente de segurança" que é investigado pela PF. Segundo MGI, nenhum dado foi perdido ou vazado.

O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos informou na manhã desta segunda-feira, 29, que finalmente o SEI Multiórgãos foi restabelecido. O serviço eletrônico, utilizado para tramitação digital de processos administrativos, saiu do ar no dia 23. Com isso, sistemas de tramitação de processos de 9 ministérios foram prejudicados. Os motivos não foram, ainda, revelados.

O MGI informou apenas que houve um “incidente de segurança“, investigado pela Polícia Federal e pela Abin. Hoje, diz que “foram restabelecidos os serviços do Sistema Eletrônico de Informações (SEI) Multiórgãos e demais aplicações, que já estão funcionando normalmente”.

Também diz que o problema não foi do SEI, e este “manteve sua arquitetura íntegra, não tendo sido afetada pelo incidente cibernético que acometeu o ambiente computacional do MGI”.

Os ministérios que passaram a semana sem os sistemas do SEI Multiórgãos foram: Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), Ministério da Fazenda (MF), Ministério dos Povos Indígenas (MPI), Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO), Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (MEMP), Ministério da Previdência Social (MPS), Ministério da Igualdade Racial (MIR), Ministério das Mulheres (MMulheres).

Além deles, dois órgãos federais, a Casa da Moeda e o Conselho de Controle de Atividades Financeiras – Coaf, foram prejudicados. Ministério das Comunicações, da Ciência e Tecnologia, Anatel e Cade, usam SEI, mas não a versão Multiórgãos – esta é acessada por Pastas resultantes do desmembramento de ministérios do governo anterior – e por isso não foram afetados.

Os serviços ao cidadão entregues pelo Gov.br não foram afetados em nenhum momento, segundo o MGI. A Diretoria de Crimes Cibernéticos, unidade da PF especializada na apuração de crimes de alta tecnologia, afirma que o MGI possuía backup dos sistemas, o que permitiu o restabelecimento dos serviços.

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Rafael Bucco

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