Sindicatos pedem estabilidade de 6 meses a empregados do setor

Sintetel e Fenattel pedem flexibilização de licenças médicas, distância mínima de 1 metro entre funcionários nos escritórios, e permissão para funcionários cuidarem de parentes doentes.

Os sindicatos Sintetel e Fenattel, que representam os trabalhadores das empresas de telecomunicações brasileiras enviaram carta às empresas com sugestões de medidas para as empresas reduzirem risco de contaminação pelo Covid-19 e, também, preservarem empregos.

No documento, as entidades afirmam ter preocupação com a velocidade em que vem ocorrendo o contágio. Até o momento, há no país um óbito confirmado em função da doença, 291 casos comprovados de contaminação pelo novo coronavírus e 8.819 casos suspeitos em análise. Os números são oficiais do Ministério da Saúde.

As entidades querem que as operadoras deem estabilidade de seis meses para todos os trabalhadores em função do momento “delicado e crítico”. Pedem que haja licenças médicas sem necessidade de apresentação de atestados para quem constatar suspeita de covid-19; e que funcionários possam ficar em licença para cuidar de familiares doentes.

Solicitam que as companhias iniciem campanhas internas de conscientização, chamando a atenção para cuidados de higiene como lavar as mãos e como proceder em caso de tosse ou espirros. Também cobram a disponibilidade de sabão ou antisséptico para as mãos à base de álcool. E que os setores de medicina do trabalho orientem e tirem dúvidas dos trabalhadores. Se identificarem pessoas com sintomas, direcioná-los ao sistema de saúde ou mandá-las para casa.

Os sindicatos também cobram ações que já foram anunciadas, como reforço das equipes de limpeza e intensificação da higienização e permitir que parte dos funcionários trabalhe de casa, principalmente aqueles com doenças autoimunes, gestantes e idosos. Mas pedem que parte do contingente não fique nos escritórios a fim de permitir que haja distância mínimo de 1 metro entre os trabalhadores.

“Caso as empresas já estejam realizando estas iniciativas pedimos que continuem reforçando estas ações junto a seus trabalhadores. Neste momento, o mais importante é a solidariedade e unidade de todos no combate a propagação deste vírus em nosso país”, dizem as entidades.

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Rafael Bucco

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