SES não pretende disputar posição orbital que era da Echostar

Segundo executivo da SES, empresa tem posições suficientes para atender a demanda na América Latina.

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A operadora de satélites SES não pretende participar de eventual leilão da posição orbital brasileira de 45º Oeste. A percepção até o momento dentro da empresa é de que já possui posições suficientes para explorar o mercado local, e que mesmo posições detidas em outros países são suficientes para atender a demanda local por TV e banda larga. Ao menos 15 satélites da SES entram em operação na América Latina até 2021.

“Provavelmente não vamos participar. Já temos muitas posições orbitais. Até porque a ocupação de novas posições não são triviais. A operadora é que tem que analisar o risco, fazer as coordenações com outras operadoras e órgãos internacionais. Preferimos nos dedicar ao que já temos”, observa Jurandir Pitsch, vice-presidente de vendas para a América e o Caribe da SES Video.

O executivo ressalta, ainda, que no caso da órbita média (MEO), não é preciso fazer leilões a cada novo satélite colocado no espaço. “Basta uma autorização para operar o sistema, e já obtivemos a licença da Anatel”, lembra. Este ano, a empresa vai lançar mais quatro satélites MEO para atender a América Latina, incluindo o Brasil.

Contexto

A posição 45º Oeste era da companhia norte-americana Echostar, adquirida em leilão de 2011. A Anatel retomou a licença porque a empresa não ocupou a posição. A agência colocou a outorga novamente à venda, por R$ 3,8 milhões. O comprador poderá explorar as bandas S e Ka.

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Rafael Bucco

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