Servidores não aceitam proposta do governo e mantêm greve nas agências

A nova oferta foi considerada insuficiente pelo Sinagências. Com o impasse, a paralisação geral e nacional marcada para os dias 31 de julho e 1º de agosto está mantida
Servidores não aceitam proposta do governo e mantêm greve nas agências
Servidores fizeram manifestação em frente ao prédio do MGI e mantiveram a greve | Foto: Douglas Neris/Divulgação Sinagências

Nesta segunda-feira, 29, servidores das agências reguladoras, representados pelo Sinagências, e integrantes do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos se reuniram para renegociar a proposta de aumento de salários e reposição do quadro de pessoal. Mas não houve acordo. A contraproposta feita pelo governo, mais uma vez, não foi aceita pelos servidores.

De acordo com o Sinagências, o governo apresentou uma proposta “relativamente melhor”. Contudo, ainda considerada insuficiente pelos dirigentes da entidade.

A proposta foi um aumento de de 14,4% para os servidores do Plano Especial de Cargos (os servidores antigos, aqueles oriundos de órgãos que existiam antes das agências). E de 23% para os servidores da carreira, aqueles que entraram via concurso público.

Durante a reunião desta segunda, os servidores das 11 agências reguladoras fizeram uma manifestação em frente ao prédio do MGI, em Brasília.

Paralisação

Com o impasse, a paralisação geral e nacional marcada para os dias 31 de julho e 1º de agosto está mantida, inclusive na Anatel. Na ocasião, serão afetados os serviços realizados em portos e aeroportos; a outorga de novos empreendimentos de geração e transmissão de energia elétrica; outorgas e autorizações para novos empreendimentos de mineração; fiscalização de transporte rodoviário regular e clandestino de passageiros, entre outros.

“Amanhã receberemos a proposta formalizada por escrito e na quarta temos um compromisso com toda a categoria, com os filiados e não filiados, numa reunião informativa, de amplo debate, para discutirmos o que foi apresentado no detalhe, e para que a gente também possa avaliar os próximos passos da nossa mobilização”, afirmou o presidente do Sinagências, Fabio Rosa.

Após a reunião da quarta, o Sinagências deve convocar uma assembleia geral para que os servidores decidam se aprovam ou rejeitam a nova proposta do governo. A expectativa da entidade, é que a proposta seja rejeitada pela ampla maioria dos servidores.

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Gabriel Gameiro

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