Sem proteção cambial, prejuízo da Oi aumenta para R$ 3,3 bi no segundo tri
Conforme a empresa, no 2T17, a receita líquida Brasil totalizou R$ 5,792 bilhões, registrando queda de 8,4% em relação ao 2T16 e de 4,5% em relação ao 1T17. Esse desempenho explica, é decorrente da combinação de alguns fatores: (i) corte das tarifas reguladas de interconexão (VU-M, TU-RL e TU-RIU) e de ligações fixo-móvel (VC); (ii) tendência natural da queda do tráfego de voz fixa; (iii) postergação para o 3T17 do reajuste anual das faturas de telefonia fixa e mobilidade pessoal; e; (iv) queda nos volumes de recargas do pré-pago e nas receitas do B2B, em função do cenário de retração econômica e pelo ainda elevado índice de desemprego no país.
“Vale destacar que estes efeitos foram parcialmente compensados pelo contínuo crescimento da receita de TV paga”, ressalta o comunicado.
A receita líquida total de serviços, que exclui a receita de venda de aparelhos, totalizou R$ 5,733 bilhões no 2T17, -8,4% versus 2T16 -4,6% versus 1T17, e a receita líquida total de clientes, que exclui a receita de venda de aparelhos e a receita de uso de rede, foi de R$ 5,573 milhões no período, -7,3% versus 2T16 e -3,8% versus 1T17.
Custos
A empresa ressalta que seu foco é reduzir custos, para garantir a eficiência operacional e a sustentabilidade do negócio. E cortou custos de R$ 687 milhões no trimestre, e de R$ 1,2 bilhão no semestre.
EBITDA de rotina registrou R$ 1,601 bilhão no 2T17, um aumento de 10,8% em relação ao 2T16. E a margem EBITDA de rotina alcançou 27,6%, um crescimento de 4,8 p.p. contra o mesmo período do ano passado.
A Oi encerrou o trimestre com 5.219 mil UGRs de banda larga fixa no segmento residencial, crescimento de 1,4% comparado ao 2T16 e de 0,3% comparado ao 1T17. No 2T17, a banda larga continuou a apresentar aumento das adições brutas, de 16,6% na comparação anual e de 2,3% na comparação sequencial, registrando o maior patamar de adições desde o 4T13. A velocidade média de sua rede é de 7,5 Mbps.
Ao final do 2T17, a base de TV paga atingiu 1.396 mil UGRs no segmento residencial, acelerando suas taxas de crescimento anuais (+2,2% no 2T16, +7,7% no 3T16, +11,6% no 4T16, +14,4% no 1T17 e +16,6% no 2T17) e sequenciais (+3,5% no 4T16, +3,6% no 1T17 e +4,5% no 2T17).
O segmento de mobilidade pessoal apresentou uma receita líquida de R$ 1,872 bilhões no 2T17, uma queda de 3,4% em comparação ao 2T16, inferior às quedas anuais reportadas nos trimestres anteriores. Em relação ao 1T17, a receita líquida registrou uma queda de 3,8%.