Segundo Febratel, internet móvel ficou 18% mais barata no último ano

Preço do minuto no celular também caiu, na comparação com o praticado um ano atrás.

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O preço da internet móvel no Brasil caiu 18% em relação a 2016, de acordo com o estudo Desempenho Comparado de Preços do Celular, elaborado pela consultoria Teleco a pedido da Febratel (Federação Brasileira de Telecomunicações). O preço do minuto do celular no Brasil teve queda maior, de 41%, em relação a 2016.

De acordo com o levantamento, o preço do minuto caiu de US$ 0,066 para US$ 0,039, com impostos. Pelo quarto ano consecutivo, a pesquisa mostra que o preço no Brasil não é mais alto que o praticado em China, Rússia, Índia e Portugal. O estudo considerou um grupo de 18 países que concentram 55% da população mundial e 57% dos celulares do mundo.

No caso dos serviços de internet móvel, o preço da cesta de serviços pré-paga é de US$ 6,00, com tributos. Para fazer a avaliação, foi considerada uma cesta com consumo de pelo menos 500 MB. Na internet móvel pós-paga, a cesta brasileira custa US$ 8,20, com tributos, ocupando a quinta colocação. Sem os impostos, o preço cai para US$ 4,20 no pré-pago e para US$ 5,70 no pós-pago.

O estudo da Febratel usa metodologia diferente de outro publicado nesta semana, pela União Internacional de Telecomunicações (UIT), que indica uma queda menor nos preços, mas confirma a percepção de que houve diminuição.

No caso do material elaborado pela Teleco, foram comparados os planos de serviços praticados no Brasil e os dados de tráfego que mais se assemelham ao perfil de uso dos brasileiros, no segmento pré-pago. Para fazer o cálculo, foi considerada uma cesta de produtos de 100 minutos de ligações, sendo 90% destinadas a celulares da mesma prestadora, 5% para celulares de outras prestadoras e 5% para telefones fixos.

Impostos

A Febratel usa o mesmo estudo da Teleco para demonstrar o impacto dos impostos sobre o custo dos serviços. Segundo a federação, o Brasil tem a maior carga tributária entre os 18 países pesquisados, representando 43% da receita líquida, quase o dobro do segundo colocado, que é a Argentina (26%) e 14 vezes maior que a da China (3%).  (Com assessoria de imprensa)

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Da Redação

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