Relatório da Opensignal aponta a TIM como operadora com maior cobertura 4G

Clientes da tele conseguiram se conectar a redes LTE em 74% do locais onde estiveram. Vivo vem na segunda, Claro, na terceira, e Oi, na quarta posição. Ranking usa dados de 2017.

torres-espectro-celular-infraestrutura-antena

A consultoria Opensignal lançou hoje (24) um novo relatório no qual avalia a extensão da cobertura 4G das operadoras móveis no Brasil. Segundo os dados coletados, a TIM aparece como líder, seguida de Vivo, Claro e Oi, nesta ordem.

Para elaborar o estudo, a empresa criou um novo índice, que chamou de “Experiência de Cobertura”. A TIM obteve pontuação de 74,4% nesta métrica, enquanto a Vivo tirou 67,3%; a Claro, 61,7%; e a Oi, 54,7%.

O índice afere a porcentagem de lugares diferentes em que os usuários do aplicativo Opensignal estiveram nos quais conseguiram se conectar a uma rede LTE. Quanto maior o índice, mais lugares contam com cobertura. Não há medição, nesse caso, de velocidade ou estabilidade do acesso.

Na prática, significa que o cliente da TIM conseguiu se conectar a redes 4G da operadora em 74,4% dos lugares em que esteve no período analisado.

Os dados dessa primeira análise foram coletados entre setembro e novembro de 2017. A Opensignal ressalta, no entanto, que há correlação entre a cobertura e qualidade do acesso. “As operadoras com melhor colocação em cobertura também tiveram melhor nota em disponibilidade”, diz no material. O índice de disponibilidade é a outra métrica da empresa para detectar se os usuários conseguem acessar a internet pelo celular com frequência.

A Opensignal lembra que o alcance da cobertura 4G é fundamental para permitir que o usuários consiga realizar chamadas de voz sobre LTE. Com essa tecnologia ativada e massificada, as teles poderão reduzir a quantidade de recursos destinados ao funcionamento de redes 2G ou 3G, fazer refarming, e melhorar a capacidade da 4G.

A consultoria avalia que a Oi ficou em último na experiência de cobertura por não ter disponível o espectro de 700 MHz, que tem penetração mais ampla que outras faixas de frequência usadas na telefonia móvel. “A Oi tem construído redes LTE que usam bandas intermediárias ou de alta-frequência, o que a coloca em desvantagem quanto à cobertura”, diz o material, que pode ser lido na íntegra (em inglês) aqui.

Avatar photo

Da Redação

A Momento Editorial nasceu em 2005. É fruto de mais de 20 anos de experiência jornalística nas áreas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e telecomunicações. Foi criada com a missão de produzir e disseminar informação sobre o papel das TICs na sociedade.

Artigos: 11032