Rede para internet das coisas da American Tower chega a 112 cidades

Rede neutra está funcional em cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Ceará, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Sergipe, Paraná, Pernambuco, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, além do Distrito Federal.
Foto: jeferrb por Pixabay

A American Tower, empresa de infraestrutura compartilhada para o setor de telecomunicações, anunciou hoje, 3, que ativou sua rede LoRaWAN para Internet das Coisas (IoT) em 112 cidades no país. Com isso, a rede alcança cerca de 50% do PIB brasileiro, diz a empresa, em uma área onde vivem 70 milhões. A empresa entrou no mercado IoT faz um ano, com a aquisição de ativos da antiga Cemig Telecom.

“O nosso principal critério de ampliação de cobertura é a demanda de mercado. Tanto a seleção das cidades quanto a priorização destas estão vinculadas ao relacionamento próximo que temos com nossos clientes. Nosso plano é atingir 55% do PIB brasileiro até o final do ano”, pontua Daniel Laper, gerente sênior de Desenvolvimento de Novos Negócios da American Tower. Segundo ele, pela rede IoT da American Tower trafegam mais de 7 milhões de mensagens por dia.

A rede neutra já está presente nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Ceará, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Sergipe, Paraná, Pernambuco, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, além do Distrito Federal.

A empresa afirma que já tem 50 parceiros, oferecendo aproximadamente 60 soluções baseadas no padrão LoRaWAN. A infraestrutura é destinada a usuários com perfil de atacado (grandes volumes de conexões), podendo ser comercializada por operadoras de telecomunicações – considerando a rede LoRaWAN como complemento às suas redes celulares na oferta de soluções para seus clientes finais, operadoras virtuais (MVNOs) e também empresas ou setores que necessitem de rede própria para uma grande quantidade de dispositivos (tipicamente centenas de milhares ou mais) para uso próprio.

A tecnologia LoRa (Long Range) é um padrão aberto, que opera em frequência não licenciada (banda ISM, 900 MHz). Entre as aplicações mais promissoras para essa tecnologia estão aquelas para rastreamento de ativos e frotas, medição remota de energia, água ou gás, cidades inteligentes, smart building e agronegócio. (Com assessoria de imprensa)

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Da Redação

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