Receita da AT&T cai 1,7% no segundo trimestre

Operadora cresce em pré-pagos e sofre com saída de clientes no pós e na telefonia fixa. Sky Brasil amplia a base em 3,2%.

shutterstock_Sergey Nivens_economia_internet_desempenho_balanco_deviceA operadora norte-americana AT&T, que no Brasil é dona da Sky, divulgou hoje, 25, seu resultado financeiro para o segundo trimestre. A companhia teve um encolhimento de 1,7% nas receitas operacionais, que somaram US$ 39,8 bilhões.

Segundo a empresa, a redução aconteceu devido a queda de faturamento com principalmente com linhas fixas, embora o ganho com telefonia móvel também tenham diminuído.

O lucro operacional, em compensação, cresceu graças a despesas mais baixas. Ficou em US$ 7,3 bilhões, 11,6% maior que no mesmo período de 2016. O lucro líquido aumentou 14,2%, para US$ 4 bilhões. O endividamento do grupo cresceu em um ano, passando de US$ 163 bilhões em junho de 2016, para US$ 180 bilhões neste ano.

Os investimentos (Capex) foram reduzidos em 5,4%, para US$ 4,9 bilhões.

Base

A operadora encerrou o mês de junho com 149,5 milhões de acessos móveis no mundo, 38,8 milhões de assinantes de TV. O maior crescimento veio da DirecTV na América Latina, que ganhou 12,9% de base em um ano. O Brasil cresceu 3,2%, para 5,5 milhões de acessos pela Sky. A empresa teve o número de assinantes de banda larga estável em 15,7 mihoes, enquanto o de usuários de telefone fixo caiu 10,7%, para 18,6 mihões.

Os dados da tele mostram que acontece em sua base o inverso do que vem acontecendo no Brasil. Lá, há um aumento dos usuários pré-pago (+12,3%), enquanto o pós encolheu (5,6%). O churn da empresa aumentou, passando de 1,96% para 2,15%.

Durante a conferência de resultados, a operadora afirma que acredita no fechamento da compra do grupo de mídia Time Warner ainda este ano. A aquisição depende apenas de aprovação de agências reguladoras dos Estados Unidos. Aqui no Brasil, ainda se debate se pode ou não acontecer.

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Rafael Bucco

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