Receita com serviços móveis da Nextel Brasil cresce 44,3%, em Reais

A NII Holdings, controladora da Nextel Brasil, seu único ativo, registrou receita de US$ 220,6 milhões, queda de 34,8%.

Logo NextelA NII divulgou hoje, 10, os resultados financeiros para o primeiro trimestre de 2016. A Nextel Brasil registrou EBITDA ajustado de R$ 18,5 milhões, aumento de 218,9% em comparação ao mesmo período de 2015. A receita de serviços (SMP) cresceu 44,3% em comparação ao primeiro trimestre de 2015, para R$ 564,2 milhões. O ARPU (SMP) registrado no período foi de R$ 64, o mais alto do mercado, mas menor em 37% se convertido em dólares.

A Nextel Brasil apresentou crescimento de 37,5% de sua base 3G/4G no período de um ano, passando de 2 milhões de clientes para 2,7 milhões. Em relação às despesas operacionais, houve redução de 15,8% em comparação ao 1T de 2015. O custo de aquisição por cliente (do inglês CPGA) registrou queda de 21,8%.

Em dólares
A NII Holdings, controladora da Nextel Brasil, seu único ativo, registrou receita de US$ 220,6 milhões. Queda de 34,8%. A empresa saiu do prejuízo de US$ 309,5 milhões, registrado um ano antes, para um número dez vezes menor, mas ainda prejuízo líquido, de US$ 36,6 milhões.

A empresa terminou março com 4 milhões de usuários de telefonia móvel, ante 4,38 milhões um ano antes. A maior parcela abandonou o serviço de trucking (iDEN), que passou de 2,4 milhões para 1,3 milhões de cliente no período. Em compensação, a tele ganhou usuários em 3G e 4G. Esse segmento foi de 1,97 milhão para 2,7 milhões. O churn médio foi de 4,34%.

Segundo o CEO da NII, Steve Shindler, a deterioração do cenário econômico no Brasil afetou o desempenho. Ele afirma que a estratégia da operadora agora é focar na entrega de serviços para clientes que geram mais receita.

 

 

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Rafael Bucco

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