QMC destinará R$ 450 milhões para expansão de infraestrutura 5G
A QMC Telecom, empresa focada na construção de infraestrutura passiva, finalizou em dezembro sua 3ª emissão de debêntures no valor total de R$ 1,25 bilhão e avisa que o dinheiro será usado, entre outras coisas, para ampliação da infraestrutura disponível para o 5G.
A empresa utilizou parte dos recursos provenientes dessa oferta para resgatar antecipadamente a debênture anterior, no valor de R$ 800 milhões. Os R$450 milhões restantes, disponíveis para desembolso por um período de dois anos, para investimentos contínuos em infraestrutura wireless, incluindo o 5G, no Brasil em parceria com as operadoras e com os maiores grupos de shopping centers, hospitais, hotéis e centros de convenções. A QMC, além de torres, implanta sistemas de antenas distribuídas em ambientes confinados.
O dinheiro obtido com a emissão aumenta em 50% a linha de crédito existente para a empresa. “Esse financiamento adicional nos permitirá continuar acelerando nosso crescimento orgânico, assumir projetos ainda maiores de expansão de redes para operadoras e reforçar nossa posição estabelecida no mercado brasileiro como o parceiro indispensável no adensamento de redes 5G”, afirmou Rafael Somoza, CEO e Cofundador da QMC.
Os novos recursos vão se somar aos mais de R$ 100 milhões já investidos em projetos de 5G indoor em 2023 – que incluem shopping centers das maiores redes do país, dentre elas Multiplan e Iguatemi, além de hospitais, centros de convenções e complexos de edifícios corporativos. Adicionalmente, a empresa também explica que uma boa parte será destinada a projetos de cobertura baixa, os chamados Street Level Solutions (SLS), fundamentais para o 5G em densas zonas urbanas.
A QMC já possui a solução implantada em algumas das principais avenidas de São Paulo, como a Av. Paulista, Av. Brasil e a Av. Luís Carlos Berrini. A QMC ainda afirma investir nos chamados projetos especiais, que viabilizam cobertura celular a zonas com restrições de implantação, como Tiradentes (MG), Trancoso (BA) e o Santuário de Nossa Senhora Aparecida (SP).
O BNP Paribas atuou como coordenador líder na oferta, participando também como coordenadores Bradesco BBI, ITAÚ BBA e MUFG. O escritório Machado Meyer operou como assessor jurídico externo da QMC, enquanto o escritório Cescon Barrieu como assessor jurídico externo dos credores. (Com assessoria de imprensa)