Projeto voluntário leva energia à Amazônia

Mais de 1.300 pessoas foram beneficiadas com o projeto da Litros de Luz, ONG que contou com apoio da iniciativa privada para atender comunidades ribeirinhas.
Projeto voluntário leva energia à Amazônia-Crédito: Divulgação
Projeto Litros de Luz na Amazônia Foto: Divulgação

O projeto da ONG Litros de Luz, com patrocínio da Unicoba, empresa especializada em soluções de energia, leva mais de 300 soluções energéticas movidas a partir da luz solar à comunidades amazônicas afastadas e ribeirinhas.

Atualmente, somente no Estado do Amazonas, cerca 990 mil pessoas ainda vivem sem recursos básicos de energia elétrica. São comunidades que dependem da luz solar ou de fontes poluentes para terem necessidades básicas atendidas, como informação e refrigeração de alimentos.

O projeto contou com 25 voluntários diretos, vindos das cidades de Manaus (AM), Campina Grande (PB), Brasília (DF), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP) e Florianópolis (SC), 300 participantes indiretos e 16 embaixadores locais – e impactou positivamente a vida de cerca de 1.300 pessoas.

“As equipes embarcaram rumo aos locais de instalação no dia 2 de dezembro, trabalharam entre 7 e 20h diariamente em cada uma das comunidades e retornaram para Manaus no dia 9”, afirma Marco Américo, CEO da Unicoba.

As atividades locais incluíram cursos de integração com os moradores, pintura dos painéis solares e montagem das soluções apresentadas. “Um representante de cada família foi designado para produzir sua própria luminária de mão, enquanto as luminárias de rua foram armadas por grupos de moradores”, disse Américo. Além disso, atividades como almoço comunitário, recreação para as crianças, aplicação de pesquisas e entrega de certificados também foram conduzidas pelos voluntários.

As comunidades contempladas foram Monte Sinai, Maravilha, São Tomé, Nova Esperança, Nova Canaã e São Sebastião. “Nós já tivemos um gerador, mas faz mais de dois anos que está quebrado. Agora, a nova solução funciona até às 21h e eu posso fazer minhas atividades até mais tarde, como o meu artesanato”, observou Rosinete Leite da Silva, moradora da comunidade São Tomé. “Estou muito feliz porque é a primeira vez que eu fiz um curso, e foi ótimo aprender”, concluiu.

(Com assessoria)

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Redação DMI

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