Primeiro passo para a 5G é implantar a 4G no campo, diz Ericsson

Na avaliação de Paulo Bernardocki, diretor de Soluções e Tecnologia para a Ericsson Latam South, a conexão é o primeiro passo para a transformação digital da agropecuária brasileira, seguida pela automação dos métodos de trabalho e novo do modelo de negócios que virá com a 5G.
Foto: Projetado pelo Freepik
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A 5G vai também transformar o modelo de negócios da agropecuária brasileira, mas o importante é começar agora a caminhada para que o país dê novo salto de eficiência na produção de alimentos. Para Paulo Bernardocki, diretor de Soluções e Tecnologia para a Ericsson Latam South, o primeiro passo para essa caminhada é implantar a conectividade oferecida pela rede 4G de telefonia celular. “A transformação digital é um longo processo e o primeiro passo é ter conectividade, o segundo é trazer a automação para os métodos de trabalho e para isso é preciso ter pessoas capacitadas, e o terceiro, é a transformação de todo o modelo de negócios”, disse o executivo e Live realizada hoje, 16, no AGROtic 2020. O evento é promovido pelo Tele.Síntese em parceria com a ESALQtec.

O executivo assinala que a tecnologia móvel de quarta geração está em seu ápice, com ecossistema muito desenvolvido, o que oferece importante ganho de escala e uso de soluções e aparelhos de qualquer parte do mundo, que podem ser internalizados rapidamente. E pelo fato de essa tecnologia ocupar espectro licenciado, os prestadores de serviços têm condições de assegurar a qualidade dos serviços, completou

Bernardocki assinalou que tecnologias já desenvolvidas para essas redes, como a NB-IOT, que garante uma taxa de transmissão bem menor, permite que sejam instalados centenas de censores nas fazendas, com baixo consumo de bateria, que permitem que os equipamentos fiquem instalados por mais de 10 anos em solo. E, conforme o executivo, as redes de 4G já estão preparadas para receber a 5G, assim que ela aportar no país, o que é um importante diferencial.

 

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Miriam Aquino

Jornalista há mais de 30 anos, é diretora da Momento Editorial e responsável pela sucursal de Brasília. Especializou-se nas áreas de telecomunicações e de Tecnologia da Informação, e tem ampla experiência no acompanhamento de políticas públicas e dos assuntos regulatórios.
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