Prejuízo da Nokia cresce 43% em um ano

Na América Latina, receita encolheu 10% ano-a-ano. Nokia sofreu principalmente com queda nas vendas na América do Norte e na China.

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A Nokia divulgou hoje, 26, os resultados financeiros do terceiro trimestre. A empresa registrou aumento do prejuízo de 43%, para € 190 milhões. A receita caiu 7%, para € 5,5 bilhões. Praticamente todas as divisões da companhia apresentaram retração. A unidade de redes, principal fonte de recursos, encolheu 9%, para € 4,8 bilhões.

Houve retração nas vendas para redes de ultra banda larga, serviços e redes IP. Apenas a divisão Technologies, de licenciamento de patentes, cresceu (37%). Mas trata-se de unidade de pouco faturamento, compara às demais, com receita de € 483 milhões.

O lucro operacional caiu 2%, a €2,18 bilhões. O lucro da divisão de redes encolheu 23%, para € 334 milhões. O grande responsável foi o negócio de ultra banda larga, que despencou 72% frente ao terceiro trimestre de 2016.

A empresa justifica o desempenho diminuição dos investimentos de empresas da América do Norte e da China. A Nokia também ressalta que sofreu o impacto cambial. Mantido o valor das moedas dos países em que trabalha, a companhia teria crescido em faturamento com redes IP e serviços.

As vendas caíram, na comparação ano-a-ano, em quase todas as regiões do mundo, exceto pela Ásia (excluída a China). Na América Latina não foi diferente, e a receita ficou menor que no terceiro trimestre de 2016. A companhia, porém, não revelou o número exato dessa diminuição, apenas que foi de 10%.

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Rafael Bucco

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