Prefeitura do Rio lança Datalake, um escritório de dados
A Prefeitura do Rio de Janeiro lançou nesta sexta, 10, o Datalake. Trata-se de um escritório de dados aberto à consulta pública.
A plataforma reúne informações de todas as secretarias, autarquias e empresas municipais para a construção de políticas públicas. É também um repositório utilizado para armazenar, processar e disponibilizar diferentes dados de maneira unificada.
Segundo a Prefeitura, a ideia é criar uma base de dados utilizando avançadas tecnologias para que a Prefeitura, a sociedade civil, universidades e empresas privadas possam desenvolver projetos e pesquisas em benefício da cidade.
“O Datalake é como se fosse um saneamento básico de dados. Todas as nascentes de dados são integradas e passam por tratamento e atualizações constantes. O usuário é capaz de conectar o seu projeto pessoal ou de sua empresa a apenas um encanamento da Prefeitura”, explicou João Carabetta, chefe executivo de dados da Cidade do Rio de Janeiro, no lançamento, que contou com a presença do prefeito Eduardo Paes.
Piloto
O projeto piloto começou em 2021, na Secretaria de Transportes, quando a Prefeitura começou a captar os dados do GPS dos ônibus, BRTs e vans para controlar a operação das linhas da cidade. Hoje, o Datalake já é o responsável pela tecnologia que está por trás do subsídio dos ônibus da cidade.
Outra secretaria que já vem fazendo uso dos benefícios do Datalake é a de Educação. A plataforma permite acompanhar a trajetória de cada aluno em tempo real, com avaliações de desempenho, frequência e movimentação para auxiliar professores e gestores em seus planejamentos.
União de tecnologias
Um apoio ao Datalake vem do Waze. O aplicativo atua juntamente com a plataforma para, por exemplo, quando um usuário reclamar de um buraco, a queixa chegar direto à Secretaria de Conservação. O mesmo acontece com denúncias de sinais apagados, direcionadas para a CET-Rio.
Com a Secretaria de Ordem Pública, o Datalake vai auxiliar na detecção de construções ilegais por imagem de satélite. “Fechamos uma parceria com o DSSG (Data Science for Social Good) e vamos mapear todas as novas construções. Se o imóvel não estiver licenciado, vamos fazer a checagem para saber se aquela construção é irregular”, contou Carabetta.
Futuramente, dados pluviométricos, de satélite e de radar que já estão disponibilizados no Datalake serão utilizados na prevenção de enchentes e deslizamentos. (Com assessoria de imprensa)