Preço da banda larga por satélite deve ficar 10x mais baixo com o SGDC

Telebras inicia road show a fim de atrair participantes para o leilão de capacidade do SGDC.

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A Telebras fez hoje, 27, em São Paulo a primeira apresentação de seu road show para leiloar a capacidade do Satélite Geoestacionário Brasileiro (SGDC). O evento teve uma plateia lotada de executivos do setor. Estavam presentes representantes de todas as operadoras, como Vivo, TIM, Claro e Oi, além de gente de empresas de satélite, como Yahsat, SES, Inmarsat, Hughes.

O presidente interino da Telebras, Jarbas Valente, diz que a procura não o surpreendeu. “Até porque o Brasil é carente em banda larga e só quem pode levar o serviço a todos são as operadoras”, disse.

Segundo ele, os estudos técnicos feitos para o edital mostram que o custo da oferta de banda larga por satélite deve ser 10 vezes mais baixo que o praticado atualmente no mercado nacional. Essa redução deve ajudar a massificar a banda larga entre agricultores, em sua opinião.

De São Paulo, os representantes da estatal partem para Londres, onde apresentam a investidores locais o potencial de negócios do SGDC, dia 1º de agosto. Depois, rumam para Nova York, onde o encontro com potenciais participantes do leilão acontece dia 4 de agosto.

Gateways

A instalação da infraestrutura terrena para uso do satélite segue, enquanto a Telebras busca um comprador para a capacidade do SGDC. As duas antenas adaptadas da Thales para comunicação com o satélite estão instaladas. A do Rio de Janeiro entra em operação em agosto, e a de Brasília, em setembro. Elas foram compradas juntamente com a aquisição do satélite.

Já as antenas fornecidas pela Gilat, que substituiu a EMC,  ainda precisam chegar ao Brasil. Fabricadas na China, uma será instalada em Salvador em outubro; outra, em Florianópolis, em novembro; e a última, em Campo Grande, até o final do ano.

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Rafael Bucco

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