Por 13 semanas, mercado financeiro projeta baixa para inflação

De acordo com o Boletim Focus, a inflação de 2022 deverá fechar em 5,88%. Para 2023, as projeções também são de queda, ficando em 5%.
Por 13 semanas, mercado financeiro projeta baixa para inflação - Crédito: Freepik
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As expectativas do mercado financeiro para a inflação em 2022 são de queda há treze semanas consecutivas, ficando em 5,88% nesta segunda-feira, 26, conforme Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central. Há uma semana, os economistas entrevistados pela autoridade monetária previam inflação de 6% neste ano e 6,70% há um mês.

Para 2023, as projeções também são de queda na inflação pela sexta semana. O mercado projeta 5% para o próximo ano ante 5,01% da inflação na semana passada. Segundo o Focus, para 2024, a expectativa de inflação foi mantida em 3,50%.

A projeção para a inflação em 2022 se mantém acima da meta estipulada pelo Conselho Monetária Nacional (CMN), que tem como centro 3,5%, podendo chegar a 5% com o intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual.

Para 2023 e 2024, as metas do CMN são de 3,25% e 3%, respectivamente, com o mesmo intervalo de tolerância.

Produto Interno Bruto

O mercado financeiro também projeta alta para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) pela décima terceira semana consecutiva. A expectativa desta semana é de crescimento de 2,67% para o PIB em 2022, ante 2,65% da semana anterior. Há um mês, o mercado previa o crescimento do PIB neste ano em 2,10%.

Para 2023, as expectativas para a atividade econômica do país ficaram mantidas em 0,50%. Para 2024, a previsão é de alta no crescimento do PIB, passando de 1,70% para 1,75%. As previsões para 2024 têm oscilado ao longo das últimas semanas, entre alta e queda, conforme os economistas do mercado financeiro.

Taxa de juros

A expectativa do mercado financeiro para a taxa básica de juros, a Selic, permanece em 13,75% para o fim de 2022 pela décima quarta semana. Para 2023 e 2024, a perspectiva foi mantida em 11,25% e 8%, respectivamente.

Na última semana, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central interrompeu um ciclo de 12 altas consecutivas da taxa básica de juros, desde março de 2021, quando estava fixada em 2% ao ano.

Sem unanimidade, o Copom manteve a taxa em 13,75% ao ano, mas ressaltou que vai estar atento quanto à volatilidade e incertezas dos mercados interno e externo. “O Comitê se manterá vigilante, avaliando se a estratégia de manutenção da taxa básica de juros por período suficientemente prolongado será capaz de assegurar a convergência da inflação”, afirmou a nota do Copom.

Câmbio

Tudo igual para a cotação projetada para o dólar, que foi mantida em R$ 5,20 para 2022 e 2023. Para 2024, a perspectiva é que o dólar feche o ano em R$ 5,10, ante R$ 5,11 da semana anterior.

 

 

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Redação DMI

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