PLC 79: América Móvil agora vê mais razões para sua aprovação

O grupo acha que o projeto libera as teles para criar serviços de internet sem precisar criar uma empresa independente, como é hoje.

TeleSintese-Abstrata-sonar-ondas-luz-Fotolia_144948639O presidente da Claro Brasil, José Félix, confessou ao Tele.Síntese que, no passado, não era um grande entusiasta do projeto de lei 79 – pelo qual o MCTIC e as concessionárias locais se mobilizaram ao longo de todo o ano passado para a sua aprovação.

Afinal, a Embratel, por ser concessionária de longa distância, não tem lá muitos bens que são reversíveis à União, e ainda tem a segurança da garantia de manter por mais alguns anos o serviço do DDD, um serviço defasado, sob o manto da concessão, que assegura a continuidade do serviço. Isso ele não disse, mas o mercado entende assim.

Mas, para Félix, o  principal executivo de um dos maiores grupos investidores no Brasil, a aprovação do projeto passa a ser importante porque abre a possibilidade de o grupo ter mais flexibilidade na organização de suas estruturas corporativas. “Com o fim da concessão, o jurídico da empresa me convenceu de que poderemos colocar todo o serviço de Valor Adicionado sob um única empresa, o que hoje é proibido”, afirmou ele.

Felix está também mais otimista com 2018. Embora esteja preocupado com as incertezas das eleições gerais que ocorrem este ano, ele acredita que o mercado interno vai dar sinais de recuperação.

 

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Miriam Aquino

Jornalista há mais de 30 anos, é diretora da Momento Editorial e responsável pela sucursal de Brasília. Especializou-se nas áreas de telecomunicações e de Tecnologia da Informação, e tem ampla experiência no acompanhamento de políticas públicas e dos assuntos regulatórios.
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