Pix já incluiu 71 milhões de brasileiros no sistema financeiro, diz BC

Segundo o BC, existem atualmente 733 milhões de chaves pix registradas; onde 148 milhões de pessoas e 14 milhões de empresas usam o pix.
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(crédito: Freepik)

O Pix incluiu, no período de novembro de 2020 a dezembro de 2022, 71,5 milhões de brasileiros no sistema financeiro que nunca tinham feito uma TED (transferência eletrônica de documentos), informou hoje, 5, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em palestra no seminário LIDE Informação.

Considerando apenas as pessoas físicas pagadoras, o maior percentual de transações por valor não ultrapassa R$ 19,99. Até esse montante, foram concentradas 31,4% das operações com Pix no mesmo período.  Até o valor de R$ 99,99 a segunda maior movimentação do pagamento instantâneo, com 23,99% do total. Já as transações acima de R$ 200 somam apenas 6,9% do total dos pixes realizados no período de novembro de 2020 a dezembro de 2022.

Ainda conforme o presidente do BC, o Pix  já é usado por todos brasileiros de todas as rendas. Os usuários do Pix com até um salário mínimo somam 70%; entre um e dois salários-mínimos, somam 84%; entre 5 e 10 salários mínimos, somam 89% dos usuários e acima de 10 salários-mínimos, também 89% utilizam o sistema.

O Pix incluiu

Existem atualmente 733 milhões de chaves pix registradas; onde 148 milhões de pessoas e 14 milhões de empresas usam o pix. O sistema já conseguiu comportar 178 milhões de operações em um só dia. Em fevereiro deste ano, somaram-se 4,4 bilhões de transações contra 2,5 bilhões de fevereiro de 2023. Isso representa um aumento de 72,8%.

Para Campos Neto, os próximos passos serão a tokenização de ativos para negociação. No seu entender, essa tokenização de ativos gera ganhos de eficiência na compra, venda, registro e contratos; dá maior rapidez e transparência; menor custo; processo mais aberto e capacidade de se programar na compra e venda de ativos.

Segundo o executivo, o Banco Central desenvolve uma agenda integrada com quatro blocos fundamentais: no Pix, uma trilha de pagamentos programáveis; na internacionalização da moeda a busca da internacionalização de pagamentos; no Open Finance a comparabilidade e a portabilidade em tempo real; e com o Drex, a tokenização da economia.

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Miriam Aquino

Jornalista há mais de 30 anos, é diretora da Momento Editorial e responsável pela sucursal de Brasília. Especializou-se nas áreas de telecomunicações e de Tecnologia da Informação, e tem ampla experiência no acompanhamento de políticas públicas e dos assuntos regulatórios.
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