Pharol não vai participar do aumento de capital da Oi
A Pharol, ex-Portugal Telecom, comunicou à CVMV (Comissão de Valores) portuguesa que desistiu de acompanhar o aumento de capital a que tinha direito, como acionista da Oi, e que tinha sido autorizado por sua assembleia geral em 23 de novembro.
A empresa portuguesa era a principal acionista da Oi, detendo 27,18% através da sua subsidiária Bratel, mas, com o Plano de Recuperação Judicial da concessionária brasileira, passou a ter menos de 8%. Agora, ao não participar do aumento de R$ 4 bilhões previstos, que deverá ocorrer até 21 de janeiro de 2019, a Pharol irá diluir ainda mais a sua participação.
A assembleia havia autorizado a Pharol “aumentar o montante nominal do capital social da sociedade para um máximo de até 55.482.427,11 euros na modalidade de novas entradas em dinheiro, com ou sem ágio, sendo o montante global máximo do encaixe autorizado de 70.038.277,67 euros ”.
Conforme o comunicado, o conselho de administração da empresa concluiu que “as condições de mercado não se apresentam propícias à realização, pela Pharol, de um aumento do seu capital social”. Além disso, os gestores consideram que “a sociedade dispõe de outros instrumentos para acautelar os seus interesses ao nível da Oi, podendo a participação da Pharol no aumento do capital social da Oi ser prosseguida com uma gestão combinada das disponibilidades de caixa, dos direitos de subscrição preferencial e das ações”. (com agência Lusa).