Governo propõe modelo para contratos de “PC como serviço”

Solução de TIC por assinatura para órgãos públicos é apresentada como alternativa para modernizar infraestrutura com baixo investimento.
Modelo "PC como Serviço" inclui suporte e configuração de rede | Foto: Freepik
Modelo “PC como Serviço” inclui suporte e configuração de rede | Foto: Freepik

O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), colocou em consulta pública nesta quinta-feira, 13, uma minuta do termo de referência para contratação conjunta de serviço por assinatura, para solução de TIC, incluindo fornecimento de computadores, manutenção e suporte de TI. As contribuições podem ser enviadas pela plataforma Participa + Brasil, até 27 de junho.

De acordo com o MGI, o modelo chamado de “PC como Serviço” trata-se de “terceirizar equipamentos de última geração, por meio de um modelo de contratação que agrega todo o serviço de logística, suporte e monitoramento dos ativos”.

“Com a contratação centralizada de PCaaS [sigla em inglês para PC as a Service, ou PC como um Serviço], espera-se reduzir custos administrativos e obter economia de escala, aproveitando melhor os recursos públicos. Além de fornecer os equipamentos, a contratação incluirá serviços de suporte, monitoramento e gerenciamento de ativos de Tecnologia da Informação, permitindo que as equipes de tecnologia dos órgãos públicos se concentrem em atividades mais estratégicas”, afirma o órgão.

Conforme a minuta, a disponibilização dos equipamentos contempla a configuração do ambiente do usuário, incluindo, a critério do ente contratante, serviços como a configuração de rede e internet. A proposta de prazo de vigência de contratação é de 60 dias a 10 anos.

Ainda conforme o termo em análise, os equipamentos disponibilizados devem estar aderentes às diretrizes sociais, ambientais e culturais constantes na Política Nacional de Resíduos Sólidos, além dos normativos relativos à sustentabilidade ambiental aplicáveis.

A consulta pública é realizada pelo MGI por meio da Central de Compras, vinculada à Secretaria de Gestão e Inovação (Seges). A pasta tem o papel de reavaliar, inovar e incorporar melhorias nas contratações de bens e serviços de uso em comum. No documento em consulta, o ministério acrescenta que a modalidade está alinhada à Estratégia de Governo Digital em vigor, que prevê entre os objetivos a otimização das infraestuturas de tecnologia da Informação.

Com informações do MGI*

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Da Redação

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