Para Nextel, compartilhamento de infraestrutura não é só oneroso

Como a Abrint e Telcomp, quer previsão de compartilhamento além dos centros urbanos.

A Nextel também participou da consulta pública em torno do regulamento de compartilhamento de infraestrutura de telecomunicações, proposto pela Anatel, e encerrada na semana passada. Nas sugestões, procura ressaltar formas de evitar aumento de custos para as operadoras.

Sugere, em primeiro lugar, que o regulamento seja alterado para permitir contratos de partilha de infraestrutura sem onerosidade. “Em determinados relacionamentos pode ocorrer a cessão mútua de infraestrutura podendo não ocorrer a cobrança de valores”, ressalta. Também pede a inclusão de item que impeça a cobrança de preços abusivos, quando o compartilhamento se der de maneira onerosa.

A operadora pede também que o compartilhamento seja autorizado em mais áreas além das cidade. “Entendemos que pode haver interesse no compartilhamento de infraestrutura em áreas rurais. Isso é completamente viável tendo em vista a baixa densidade demográfica”, diz.

Ponto também defendido pela Abrint (Associação dos Provedores de Internet). Aliás, a associação cobra que o compartilhamento de infraestrutura não se restrinja a torres, mas também a dutos de fibra óptica e redes localizadas dentro de edifícios. “Embora não esteja explicitamente na lei, é lógico que ela também não quis deixar de fora tais infraestruturas. O mesmo vale para as estruturas construídas em prédios comerciais e residenciais”, alega.

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Rafael Bucco

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