Otimismo da Anatel com o fim da RJ da Oi

Os diretores da Anatel avaliam que o fim do processo de recuperação judicial da Oi é um sinal positivo e de otimismo com o futuro da empresa.
Otimismo da Anatel com fim da RJda Oi
Órgão regulador elogia a condução do processo pela justiça. Crédito-Freepik

Os diretores da Anatel avaliam que o fim do processo de recuperação judicial da Oi é um sinal positivo e de otimismo com o futuro da empresa. “Estamos otimistas”, afirmou o conselheiro Artur Coimbra, que é responsável na agência pelo acompanhamento e elaboração do novo edital de licitação das concessões de telefonia fixa.

O presidente da Anatel, Carlos Baigorri, assinalou que é um sinal positivo porque confirma a “execução adequada e a contento do plano de recuperação judicial que foi aprovado pela Assembleia Geral de Credores.”

Para Coimbra, embora ainda persistam na operadora “obrigações financeiras de montante não desprezível”, ele entende que elas estão em patamar administrável, ” diferentemente da situação que havia em 2016″, completou. Em seu entender, o processo foi capaz de restaurar a confiança dos agentes de mercado na companhia e de preservar a continuidade do serviço prestado pela concessionária, por isso o otimismo da Anatel com o futuro. Elogiou ainda a condução da recuperação judicial pelo juiz Fernando Viana, “que conseguiu reduzir significativamente a dívida da companhia, preservando sua capacidade de investimento e trazendo novos negócios para o portfólio da empresa”.

Baigorri lembrou também que os créditos públicos estão todos endereçados, e que a conclusão do processo é mais um passo para a empresa voltar à normalidade.

O fim da RJ

A recuperação Judicial da Oi, iniciada em 26 de junho de 2016 foi encerrada nesta quarta-feira, 14, por decisão do juiz da 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, Fernando Viana. No seu despacho, ele salienta que  foi o mais impactante e relevante processo de recuperação judicial do judiciário brasileiro, e um dos casos mais complexos do mundo jurídico contemporâneo, com capilaridade em todo território nacional e nos diversos setores da sociedade civil, com reflexos não apenas na jurisdição brasileira, como também na jurisdição estrangeira.

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Miriam Aquino

Jornalista há mais de 30 anos, é diretora da Momento Editorial e responsável pela sucursal de Brasília. Especializou-se nas áreas de telecomunicações e de Tecnologia da Informação, e tem ampla experiência no acompanhamento de políticas públicas e dos assuntos regulatórios.
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