Open Finance: transferências inteligentes podem impulsionar inovação

A novidade integra a terceira fase do Open Finance e oferece uma administração automatizada e programável de recursos, independentemente das instituições financeiras envolvidas.

Open Finance: transferências inteligentes podem impulsionar inovação

Até a próxima segunda-feira, 29 de abril, o Banco Central dá mais um passo no Open Finance e finaliza a implementação entre as instituições financeiras para a nova funcionalidade de transferências inteligentes. Assim, será possível realizar movimentações financeiras entre contas de um mesmo titular em diferentes instituições bancárias, de forma programável e automática.

A novidade faz parte da chamada fase 3 do Open Finance, que visa ampliar para o consumidor a escolha do acesso a serviços financeiros, sem a necessidade de acessar canais das instituições com as quais já tem algum relacionamento. A próxima fase terá o objetivo de ampliar dados, produtos e serviços. Ou seja, será possível, por exemplo, contratar operações de câmbio, fazer investimentos, adquirir seguros e previdência privada, entre outros serviços.

Mais inovação no setor

Na visão de Luiz Ohara, head of Financial Markets na Semantix, empresa de tecnologia dedicada à inteligência artificial, as transferências inteligentes podem impulsionar inovações no setor financeiro. “Anteriormente, o foco estava predominantemente na integração e consolidação de dados, com uma ênfase mais informativa. Agora, ao permitir o início de pagamentos, abre-se uma nova janela de oportunidade para o desenvolvimento de soluções inovadoras baseadas nessa tecnologia e em suas arquiteturas”, afirma.

Por um lado, avalia Ohara, as instituições financeiras tradicionais e os principais players têm a oportunidade de se tornarem consolidadores, permitindo aos usuários o gerenciamento de todas as suas contas em um único aplicativo e, dessa forma, controlando a oferta de produtos financeiros. Por outro, abrem-se portas para que startups e novas empresas criem soluções de consolidação de portfólio, também conhecidas como wallets.

“A capacidade de iniciar pagamentos agora torna viáveis esses modelos de negócio que, no passado, não conseguiram decolar. Portanto, além de potencializar a consolidação das grandes instituições, essa tecnologia também viabiliza o surgimento de novos modelos de negócio e empresas financeiras, impulsionando ainda mais a inovação no setor”, diz. (Com assessoria de imprensa)

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Da Redação

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