ONU estima aumento de 0,6% no PIB brasileiro este ano

Com projeção de queda de 3,2% do PIB em 2016, a ONU aponta leve recuperação da economia brasileira para este e próximo ano.
Shutterstock/sergign
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Depois de dois anos consecutivos de contração econômica, a Organização das Nações Unidas (ONU) estima que a América Latina e o Caribe vão retomar o crescimento este ano, mas destaca que a recuperação será moderada devido a dificuldades tanto externas quanto internas dos países. As informações constam do relatório Situação Econômica Mundial e Perspectivas 2017, divulgado hoje (17) em Nova York.

O da PIB da América do Sul, por sua vez, recuou 2,3% em 2016 devido às fortes recessões na Argentina, no Brasil, Equador e na Venezuela. O crescimento no Chile e na Colômbia também desacelerou desde 2015. Entre os poucos países com crescimento na sub-região estão a Bolívia e o Peru, que enfrentaram a desaceleração regional com um vigoroso aumento do consumo privado e governamental.

O estudo prevê que o Produto Interno Bruto (PIB, a soma dos bens e serviços produzidos pelo país) da América Latina e do Caribe deve expandir 1,3% este ano e 2,1% em 2018, depois de uma retração estimada de 1% no ano passado. O relatório projeta queda de 3,2% do PIB do Brasil em 2016 e alta de 0,6% este ano e de 1,6% em 2018.

A ONU espera que a recuperação da região seja sustentada por uma maior demanda externa, pelo aumento nos preços das commodities (produtos primários com cotação internacional) e por uma política monetária menos restritiva na América do Sul em um contexto de inflação mais baixa.

América do Sul

Segundo projeção da ONU, a América do Sul terá uma leve recuperação econômica nos próximos dois anos. O crescimento estimado é de 0,9% em 2017 e de 2% em 2018. Espera-se que a Argentina e o Brasil, as duas maiores economias da região, saiam do período recessivo. O documento ressalta, no entanto, que a retomada no Brasil pode ser mais demorada, pois o crescente desemprego, o ajuste fiscal em curso e o maior endividamento continuam afetando a demanda doméstica. (agência Brasil)

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Da Redação

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