Oi já prepara mais dois TACs com a Anatel
Gontijo ressaltou que o primeiro termo já conta com a aprovação de três votos do conselho diretor da Anatel e que o envio para o Tribunal de Contas da União (TCU) para o referendo do acordo é um procedimento normal, que não preocupa a empresa. Depois do aval do TCU a operadora e a Anatel têm 30 dias para assinar o Termo.
Quanto à reestruturação da dívida, a Oi apenas disse que o PJT Partners está atuando na avaliação das alternativas estratégicas e que manterá o mercado informado. Conforme a empresa, a dívida bruta é de R$ 54,98 bilhões e a líquida, de R$ 38,1 bilhões, pois o caixa da companhia conta com R$ 16, 8 bilhões. Este ano precisam ser amortizados R$ 13, 1 bilhões; em 2017, R$ 9 bilhões; e em R$ 2018 R$ 7 bilhões. A maturidade média da dívida é de 3,5 anos.
Segundo a Oi, algumas linhas de crédito não estão mais disponíveis. Atualmente, ela conta com duas linhas disponíveis: CDB de R$ 2,2 bilhões e BNB de R$ 371 milhões para o financiamento do Capex.
Sistemas
A companhia informou também que está eliminando 57 sistemas e aplicativos e implementando um CRM unificado, no processo de transformação para os serviços digitais convergentes, quando vai lançar em breve seus pacotes unificados para todo o Brasil. E não vai apresentar este ano o guidance para 2016. Segundo a Oi, o mercado está muito volátil para que as metas sejam anunciadas, o que poderia diminuir a flexibilidade de gestão da empresa. Veja aqui os principais resultados do ano da Oi.