Oi e Sercomtel vão disputar frequências no leilão da 5G

A primeira é motivada pela rede de fibra óptica, enquanto a Sercomtel projeta utilizar a frequência em smart city, mobilidade urbana e agronegócio.

 

A Oi reiterou hoje,21, o seu interesse em participar do leilão da 5G a ser realizado no próximo ano pela Anatel.  A principal novidade ficou com a  Sercomtel, que acaba de mudar de dono, e que também vai comprar frequências no leilão.   As previsões foram feitas hoje, 21, durante live, por Carlos Eduardo Medeiros, VP de Assuntos Regulatórios e Institucionais da Oi,e Tiago Caetano, diretor de Operações da Sercomtel. A Oi já se manifestou antei

Mesmo enfrentando um processo de recuperação judicial e prestes a vender seus principais ativos, a Oi é motivada pela necessidade de frequências para a rede de fibra óptica, enquanto a Sercomtel, privatizada nesta semana, projeta utilizar a tecnologia em smart city, mobilidade urbana e agronegócio.

“Existe interesse da Oi de manter espectro para o provimento de serviços da banda larga residencial via radiofrequência. A participação da Oi no leilão é provável devido à nossa estratégia de provimento de banda larga móvel ou fixa”, justificou Medeiros.

“A gente tem a pretensão, sim, de participar deste leilão de frequências mesmo porque um dos projetos essenciais da Sercomtel é a smart city, a mobilidade urbana e o agronegócio”, antecipou Carnelos. Ele disse que os planos da empresa prosseguem, a espera da posição dos compradores da empresa.

O diretor da Sercomtel defendeu que é preciso pensar nas regiões sem interesse econômico das grandes operadoras. “Para esta infraestrutura fazer toda a cobertura é importante que o leilão de blocos de radiofrequência seja destinado também em blocos para pequenas empresas e PPPs. Dessa forma a gente garante uma competição e oferta de serviços em todas as regiões do Brasil”, defendeu.

Fundos setoriais

Já Carlos Eduardo, afirmou que a modelagem do 5G precisa estimular o investimento. “A gente tem que ter um debate e exaurir esta possibilidade no Brasil de fazer um leilão em uma modelagem que incentive cada vez mais investimentos que por sua vez mais irriga o fundo. Este fundo inclusive está ultrapassado, precisa ser remodelado”, disse.

Na avaliação do executivo, esse mesmo objetivo deve ser perseguido pelos fundos setoriais de telecomunicações, a exemplo do Fistel e do Fust. “No caso americano, eles têm um fundo setorial robusto que aplica, por ano, não só em infraestrutura como em subsídio à demanda mais do que todas as empresas do Brasil somadas investem por ano”, exemplificou.

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Abnor Gondim

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