Oi consegue na justiça manter suas frequências de 3G e 4G

O juiz da 7a Vara Empresarial, Fernando Viana, concedeu hoje, 10, a liminar requerida pela Oi para preservar suas frequências de 1,8 GHz e as de 2,5 GHz, adquiridas em leilão da Anatel, sem as garantias de R$ 350 milhões que estavam sendo exigidas pela agência reguladora.

 

martelo-globo-leilao-936x600 mundo justiçaO juiz da 7a Vara Empresarial, Fernando Viana, concedeu hoje, 10, a liminar requerida pela Oi para preservar suas frequências de 1,8 GHz e as de 2,5 GHz, adquiridas em leilão da Anatel, sem as garantias de R$ 350 milhões que estavam sendo exigidas pela agência reguladora.

A operadora entrou com o recurso na justiça porque o prazo para a renovação das garantias exigidas pelos editais de licitação iria se esgotar esta semana e a Anatel já começava a preparar o processo para a retomada das licenças.

As garantias são exigidas em todos os editais de venda de frequência da Anatel, para resguardar a União de que as empresas que compraram o espectro irão cumprir as metas de cobertura estabelecidas nos editais. Caso as empresas não cumpram as metas, a Anatel executa as garantias.

Devido à recuperação judicial, a Oi não estava conseguindo renovar essas garantias, pois instituição financeira nenhuma quer entrar nessa seara, e por isso a empresa teve que procurar os tribunais para não perder as frequências, já que a Anatel seria obrigada a retomar essa frequências.

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Miriam Aquino

Jornalista há mais de 30 anos, é diretora da Momento Editorial e responsável pela sucursal de Brasília. Especializou-se nas áreas de telecomunicações e de Tecnologia da Informação, e tem ampla experiência no acompanhamento de políticas públicas e dos assuntos regulatórios.
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