Oi confirma mudança na presidência
A Oi informou ao mercado hoje, 31, que ontem Eurico Teles apresentou ao conselho de administração sua renúncia ao cargo de presidente da companhia, conforme programado ano passado. Com isso, Rodrigo Abreu assumiu definitivamente nesta sexta-feira a direção da operadora. A transição já havia sito autorizada pelo Juízo da 7ª Vara Empresarial da Comarca do Rio de Janeiro, onde transita o processo de recuperação judicial do grupo.
Abreu ingressou na Companhia em setembro de 2018 como membro de seu Conselho de Administração, tendo atuado também como coordenador do Comitê de Transformação, Estratégia e Investimentos. Em setembro de 2019, foi eleito para o cargo de Diretor, sem designação específica, na posição de Chief Operating Officer (COO), tornando-se responsável pela operação do core business da Companhia, englobando as áreas de finanças e administração, planejamento e desempenho operacional, centro de gerenciamento de rede – CGR, logística e S&OP, infraestrutura, serviços a clientes, engenharia, sistemas, digital, atendimento a clientes, planejamento e qualidade, varejo e empresarial, vendas varejo e empresarial, relacionamento com clientes, corporativo, marketing, ouvidoria e atendimento.
Para assumir como diretor presidente, Abreu afastou-se do cargo que tinha como COO. Este ficará vago até que o conselho de administração decida preenchê-lo.
No comunicado, assinado por Camille Loyo Faria, diretora de finanças e relações com investidores, a empresa agradece a Eurico Teles pelo trabalho realizado na Oi. “A Companhia expressa o mais profundo agradecimento ao Sr. Eurico Teles pela sua integral dedicação à Oi durante os quase 40 anos em que integrou o seu quadro de
colaboradores e, em especial, durante seu mandato como Diretor Presidente, reconhecendo as contribuições e resultados significativos atingidos pela Oi ao longo da sua gestão, sobretudo em seu processo de recuperação judicial, ora em curso. A Companhia deseja ao Sr. Eurico Teles todo o sucesso em seus futuros desafios profissionais”, conclui.