O preço da migração deve vir por consenso, defende Telefônica

Para a operadora, o preço da migração da concessão para autorização deverá ser auditado pelo TCU e por consultorias contratadas pelas empresas

 

José Gonçalves Neto | Encontros Tele.Síntese 51 - 21/11/17 – Brasília-DF | Foto: Gabriel Jabur
José Gonçalves Neto | Encontros Tele.Síntese 51 – 21/11/17 – Brasília-DF | Foto: Gabriel Jabur

A migração da concessão de telefonia fixa para um regime privado, de autorização, conforme prevê o PLC 79 , é uma opção para a empresa, e não uma obrigação. Com essa premissa, o diretor de Relacionamento Regulatório da Telefônica Brasil, José Gonçalves Neto, afirma que, qualquer que seja o cálculo da Anatel para encontrar o valor dessa migração, ele deverá ser consensual entre o Estado e as empresas.

” O valor esperado deverá ser auditado pelos demais órgãos competentes, como o TCU, e deverá também contar com o apoio de auditorias e consultorias contratadas pelas operadoras”, ponderou o executivo.

Para a empresa, ressaltou, não há dúvidas de que os investimentos em banda larga promovem mais ganhos para a sociedade do que os investimentos em telefonia fixa. Conforme estudos de  consultoria contratada pela operadora, os investimentos em banda larga geram 49% mais empregos do que os gastos em telefonia fixa; aumentam em 17% a arrecadação; e incremento de 16% no valor adicionado bruto em relação à telefonia fixa.

E, para a Telefônica, a aprovação do PLC 79 é importante, porque ele permite que se torne eficiente a aplicação dos recursos, que irão para a banda larga. ” Deixar para 2025 não é bom para nenhum dos lados”, avalia. O executivo participou do 51 Encontro Tele.Síntese

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Miriam Aquino

Jornalista há mais de 30 anos, é diretora da Momento Editorial e responsável pela sucursal de Brasília. Especializou-se nas áreas de telecomunicações e de Tecnologia da Informação, e tem ampla experiência no acompanhamento de políticas públicas e dos assuntos regulatórios.
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