O preço da migração deve vir por consenso, defende Telefônica
A migração da concessão de telefonia fixa para um regime privado, de autorização, conforme prevê o PLC 79 , é uma opção para a empresa, e não uma obrigação. Com essa premissa, o diretor de Relacionamento Regulatório da Telefônica Brasil, José Gonçalves Neto, afirma que, qualquer que seja o cálculo da Anatel para encontrar o valor dessa migração, ele deverá ser consensual entre o Estado e as empresas.
” O valor esperado deverá ser auditado pelos demais órgãos competentes, como o TCU, e deverá também contar com o apoio de auditorias e consultorias contratadas pelas operadoras”, ponderou o executivo.
Para a empresa, ressaltou, não há dúvidas de que os investimentos em banda larga promovem mais ganhos para a sociedade do que os investimentos em telefonia fixa. Conforme estudos de consultoria contratada pela operadora, os investimentos em banda larga geram 49% mais empregos do que os gastos em telefonia fixa; aumentam em 17% a arrecadação; e incremento de 16% no valor adicionado bruto em relação à telefonia fixa.
E, para a Telefônica, a aprovação do PLC 79 é importante, porque ele permite que se torne eficiente a aplicação dos recursos, que irão para a banda larga. ” Deixar para 2025 não é bom para nenhum dos lados”, avalia. O executivo participou do 51 Encontro Tele.Síntese