Aumenta a diversidade e importância do ecossistema de IoT

Durante o evento, operadoras e fabricantes apresentaram estratégias para o desenvolvimento e ampliação desse mercado

TeleSintese-Internet-das-Coisas-Nuvem-Cloud-Conectado-conexao-interligado-Fotolia_96052516Sem o protagonismo dos smartphones, o Mobile World Congress 2018,  ajudou a reforçar a diversidade de aplicações com que o ecossistema de IoT trabalha, e vai trabalhar ainda mais no futuro. Ao lado de ferramentas conectadas, propostas de cidades inteligentes e carros conectados, também foram apresentadas no evento plataformas globais de Internet das Coisas e sistemas de gerenciamento e segurança, inclusive para drones.

Uma pesquisa recente da Tech Pro Research mostrou a evolução desse mercado. Segundo o levantamento, 38% dos participantes revelaram que atualmente já utilizam devices IoT. 16% disseram ter planos para o próximo ano e 24% consideraram o uso da Internet das Coisas em seus negócios.

Durante o evento, a Qualcomm revelou que sua receita no mercado de IoT alcançou mais de US$ 1 bilhão no seu ano fiscal. Também informou que está provendo uma gama de chipsets, com designs de referência, para mais de 30 operações que estão sendo implantadas para ajudar os negócios desse mercado. E ainda falou de carros conectados, onde tem diversas parcerias com montadoras em segmentos como conectividade, infoitanment e telemetria.

A Deustsche Telekom anunciou sua parceria com a BS2 Sicherheitssysteme para desenvolver uma solução NB-IoT para monitorar sistemas de pontes, túneis, edifícios e outras estruturas similares.

Já a T-Mobile Áustria, do mesmo grupo alemão, juntou-se à empresa austríaca de máquinas inteligentes, ToolSense, para coletar dados de uso de ferramentas, como serras elétricas, brocas e martelos. O sistema de análise de dados dentro dessas máquinas baseia-se na conectividade IoT da Deutsche Telekom e pode ajudar a melhorar os principais critérios de desempenho importantes, como a longevidade, o consumo de energia e o desgaste das ferramentas.

A Telecom Italia anunciou seus esforços nessa área. Ela fechou uma parceria com a Huawei, para explorar soluções e modelos de negócios baseados em Internet das Coisas (IoT) em segmentos como os de telemetria, cidades inteligentes, indústria 4.0, agricultura digital, entre outros. Esses temas também estão na base do acordo fechado entre a operadora e a Cisco para acelerar a digitalização na empresa e no mercado italiano.

A China Telecom também foi uma das operadoras a anunciar parcerias nessa área. Ela fechou com a Sunsea Telecommunications, parceira chinesa da Ayla,  uma parceria estratégica para o desenvolvimento de soluções IoT, de olho nos automóveis conectados, smart home e cidades inteligentes.

Por sua vez, sua concorrente China Mobile está de olho também na IoT industrial. Ela fez um acordo com a Ericsson nesse sentido que prevê, entre outras iniciativas, a construção de um Centro de Cooperação para soluções de Internet das Coisas no âmbito da Indústria 4.0.

A Cisco, por meio da Jasper, lançou uma plataforma global NB-IoT. Inicialmente, as provas de conceito da solução serão feitas na China, Austrália e Cingapura. A Nokia anunciou uma linha de produtos para gerenciamento de cidades inteligentes, de monitoramento de sensores e redes de vigilância, entre outras áreas.

A VMware também aterrissou nesse mercado e aproveitou o MWC 2018 para anunciar a parceria com a Harman, empresa voltada para o mercado automotivo, de consumo e empresarial. A solução combinada das duas companhias vai capacitar ISPs no lançamento de serviços em plataformas IoT.

Se as soluções das operadoras e fabricantes são importantes para o ecossistema de IoT, foram os serviços de monitoramento de produtos de consumo que chamaram mais a atenção dos presentes. Isso inclui, por exemplo, o Smart Wine, resultado da parceria da operadora grega Cosmote com a Istmos para monitoramento e rastreamento do vinho durante o transporte até a chegada ao seu local de destino, Ou ainda os wearables fitness lançados pela Under Armour na forma de tênis de corridas. Em seu estande, a Vodafone tentou priorizar as aplicações IoT, exibindo desde barcos conectados, além de se lançar no mercado de robótica e e-health.

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Da Redação

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