Start up Eleva chegará ao mercado com vale telecom
A startup Eleva surgiu no Brasil este ano com a promessa de oferecer serviços de pagamentos para vales de telecomunicações. A companhia, atualmente, está finalizando os detalhes dos contratos com duas grandes operadoras, cujos nomes ainda não foram revelados.
“Vai para a área jurídica, assina o contrato. Depois segue para área de tecnologia, para fazer a integração entre a nossa empresa e a deles”, explicou CEO da Eleva Caio Bittencourt.
Com os serviços da startup, empresas clientes poderão disponibilizar por meio de um aplicativo um valor que cobrirá serviços de telecom do funcionário. O produto deverá ser lançado a partir do início de 2022.
Bittencourt, estima que a startup deverá alcançar 18 milhões de clientes. A projeção representa pouco mais da metade de brasileiros com carteira assinada pelo setor privado. Segundo dados coletados entre dezembro e fevereiro da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o segmento emprega formalmente 29,7 milhões de pessoas.
A Eleva realizou uma pesquisa com 200 empresas que forneciam vale refeição. O estudo conseguiu a resposta de 60% das companhias, das quais 55% afirmaram que continuariam a pagar o benefício de serviços de conexão após a pandemia. Mais de 50% dos respondentes disseram que iriam fornecer valor acima de R$ 100 por mês.
Segundo Bittencourt, o vale telecom tem vantagens ante um que cubra quaisquer custos do home office, por evitar questões trabalhistas. “Tudo o que pode ser utilizado de forma aberta corre riscos trabalhistas”, afirma o executivo.
Recursos Novos
Após fechar o contrato com as duas operadoras, a startup irá buscar investimento com aceleradoras e fundos. O produto já foi apresentado para investidores que, conforme Bittencourt, “demonstraram interessante”. Com esse financiamento, a expectativa é levar o serviço a todo Brasil. A Eleva ainda não tem clientes, mas algumas empresas já sinalizaram interesse em adquirir o serviço.
Até o momento, a Eleva conta com o investimento de três pessoas físicas. Além do Bittencourt, que tem experiência na área de benefícios e meios de pagamento, outros dois atuais executivos da área de telecom financiam a empresa.
Os membros do conselho deliberativo também têm discutido a respeito da ampliação do serviço para o segmento de políticas públicas, assunto que deve ser aprofundado nos próximos meses. Porém, essa não é a prioridade da primeira fase da startup, comenta Bittencourt. “Nós queremos primeiro lançar no mercado privado e amadurecer o produto.”